Relembre famosos que já passaram por transplante de órgãos
Brasil tem mais de 30 mil pessoas na fila de transplante; saiba como se tornar um doador e órgãos e tecidos
Dia 27 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A iniciativa tem como propósito conscientizar a população sobre a importância de ser doador e ajudar milhares de pessoas em um recomeço de suas vidas.
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E para celebrar esta data tão significativa, a Catraca Livre montou uma lista com 10 famosos que já passaram por um transplante.
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Confira a seguir:
Reynaldo Gianecchini
Depois de ser diagnosticado com câncer linfático, o ator fez um autotransplante de células tronco retiradas da medula óssea. O procedimento, realizado em 2012, consistia em retirar células sadias da medula do paciente e, após fazer algumas sessões de quimioterapia, as células foram reimplantadas na própria pessoa.
Claudia Rodrigues
A atriz passou por um transplante de células-tronco no fim de 2016 com o intuito estabilizar a evolução da esclerose múltipla, doença autoimune que afeta o cérebro e o sistema nervoso central. A coleta foi feita por meio de uma pequena cirurgia no paciente. Já o doador teve de tomar uma medicação por cinco dias para aumentar o número de células-tronco no sangue, fazendo com que a doação fosse feita sem sua internação.
Selena Gomez
Em 2017, Selena Gomez passou por um transplante de rim, como parte do tratamento contra o lúpus, uma doença autoimune. Na época, a cantora compartilhou no Instagram uma foto em que aparece deitada na maca do hospital ao lado de sua amiga Francia Raisa, responsável por doar o órgão.
Sarah Hyland
Em 2012, a atriz da série “Modern Family” teve displasia renal e precisou fazer um transplante do órgão. Seu pai foi o próprio doador. “[…] Ao viver essa experiência, me dei conta de que a família sempre estará conosco, não importa o que acontecer”, desabafou.
Norton Nascimento
Em 2003, o então ator da Globo passou por um transplante de coração. A gravidade do caso levou o artista a se tornar um dos seis casos prioritários para em São Paulo em uma lista de 60 pessoas. O órgão que Nascimento recebeu foi de um médico chamado Ricardo Veiga, que morreu em um acidente de carro no Rio de Janeiro. Apesar de todo o procedimento ter sido um sucesso, Norton não resistiu a uma parada cardíaca provocada por infecção pulmonar em 21 de dezembro de 2007.
Drica Moraes
A atriz foi submetida a um transplante de medula óssea em 2008, após ser diagnosticada com leucemia. A artista da Globo contou que recebeu a ajuda de uma pessoa desconhecida.
Larry Hagman
O ator americano teve uma doença em 1995 que ocasionou na perda de seu fígado. Com isso, o veterano precisou passar por um transplante de órgão, que foi um sucesso. Contudo, em novembro de 2012, Hagman faleceu em decorrência de uma leucemia.
Duda Ribeiro
Em 2011, o ator foi submetido a um transplante de fígado, após ser diagnosticado com câncer no órgão. Durante os últimos anos de vida, Ribeiro continuou lutando contra a doença, mas não resistiu à evolução da enfermidade e morreu em 14 de setembro de 2016.
Tracy Morgan
Diagnosticado com diabetes, o ator americano precisou de um transplante de rim. O órgão, aliás, foi cedido por uma ex-namorada do comediante.
Gary Coleman
O ator, conhecido por seu papel de protagonista no seriado “Arnold” – na década de 80 -, foi submetido a dois transplantes de rim para sobreviver uma série de condições graves que afetavam seus órgãos. Os procedimentos foram um sucesso, entretanto, em 2010, a doença do veterano voltou e ele não resistiu.
Doação de órgãos
No Brasil, mais de 35 mil pessoas formam a fila de espera por transplante. A maioria (21.962) aguarda pela doação de um rim. O segundo órgão com maior demanda é a córnea, com 8.574 pacientes na lista de espera.
O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo, de acordo com o Ministério da Saúde. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos de todo o País são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em números absolutos, o Brasil é o segundo maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública de saúde.
Como se tornar um doador?
Existem dois tipos de doador:
1 – Doador vivo: pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.
2 – Doador falecido: são pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).
Principais dúvidas sobre doação de órgãos e tecidos:
O que é doação de órgãos?
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. A doação de órgãos de pessoas falecidas somente acontecerá após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica. Geralmente, são pessoas que sofreram um acidente que provocou traumatismo craniano (acidente com carro, moto, quedas etc.) ou sofreram acidente vascular cerebral (derrame) e evoluíram para morte encefálica.
Por que existem poucos doadores de órgãos?
Um dos principais fatores que limita a doação de órgãos é a baixa taxa de autorização da família do doador. Atualmente, aproximadamente metade das famílias entrevistadas não concorda que sejam retirados os órgãos e tecidos do ente falecido para doação. Em muitos desses casos a pessoa poderia ter sido um potencial doador. Por isso, converse com sua família sobre o desejo de doar órgãos.
Quem não pode ser um doador de órgãos?
Não existe restrição absoluta à doação de órgãos, mas a doação pressupõe alguns critérios mínimos como causa da morte, doenças infecciosas ativas, dentre outros. Também não poderão ser doadoras as pessoas que não possuem documentação ou menores de 18 anos sem a autorização dos responsáveis.
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