Remédio para dor pode prevenir câncer colorretal, segundo estudo
Apesar disso, os pesquisadores dizem que não acham viável recomendar a droga como ferramenta de prevenção para toda a população
A aspirina, um remédio frequentemente usado para dor, pode desempenhar um papel na prevenção e tratamento do câncer colorretal, de acordo com uma nova pesquisa publicada na revista Cancer.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas com câncer colorretal que tomaram aspirina tiveram menos propagação da doença para os gânglios linfáticos do que aquelas que não tomaram a droga.
A aspirina também pareceu ajudar o sistema imunológico do corpo a rastrear as células cancerígenas.
O estudo surge num momento em que as taxas de câncer colorretal, que começa no cólon ou reto, estão aumentando 2% ao ano entre pessoas com menos de 50 anos.
A descoberta sobre a ação da aspirina
Outros estudos demonstraram uma ligação entre o uso de aspirina e os resultados do câncer colorretal, mas o mecanismo exato por detrás do efeito do medicamento na doença permanecia obscuro.
A nova pesquisa fornece uma nova visão sobre esse mecanismo.
Semelhante aos efeitos anti-inflamatórios que a aspirina tem, o novo estudo parece indicar que a aspirina pode ajustar a função do sistema imunológico para que fique mais vigilante para as células cancerígenas e assim eliminá-los melhor.
No entanto, permanecem muitas questões sobre a ligação entre o uso de aspirina e a doença, incluindo quem pode se beneficiar do medicamento.
Apesar disso, os pesquisadores dizem que, devido ao risco de sangramento, não acham viável recomendar a aspirina como ferramenta de prevenção do câncer colorretal para toda a população.
Quais os sintomas de câncer colorretal?
- Alterações no padrão de evacuação intestinal
- Sangue nas fezes
- Dor abdominal ou desconforto
- Anemia
- Perda de peso inexplicada
- Fadiga persistente