Saiba como reconhecer os sinais de esquizofrenia
A idade de início é tipicamente entre o final da adolescência e meados dos 30 anos
A esquizofrenia é um dos transtornos mentais graves, que muitas vezes é estigmatizado na sociedade. É uma das doenças mais incapacitantes e com curso crônico em alguns casos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a esquizofrenia afeta cerca de 23 milhões de pessoas em todo o mundo. Geralmente, tem início ao fim da adolescência ou no começo da vida adulta.
Ter consciência sobre a condição é importante já que, muitas vezes, a pessoa afetada pode não ter o conhecimento necessário para recorrer à ajuda profissional por conta própria.
- SP terá ‘praia’ a 15 minutos da Faria Lima; saiba mais
- 7 indícios de que você sofre de intolerância à lactose
- Tratamento de colesterol alto genético avança com redução de 86%
- Estudo aponta para fator que aumenta em 31% o risco de demência
O que caracteriza a esquizofrenia?
Psicoses, incluindo a esquizofrenia, são caracterizadas por distorções no pensamento, percepção, emoções, linguagem, consciência do “eu” e comportamento.
De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria, as experiências psicóticas comuns incluem:
- Alucinações (ouvir, ver ou sentir coisas que não existem)
- Delírios (falsas crenças ou suspeitas firmemente mantidas mesmo quando há provas que mostram o contrário).
- Delírios persecutórios (ou paranoicos), quando uma pessoa acredita que está sendo prejudicada ou assediada por outra pessoa ou grupo, são os mais comuns.
- Pensamento e fala desorganizados referem-se a pensamentos e falas confusos e/ou sem sentido. Por exemplo, a pessoa pode mudar de um tópico para outro ou responder com um tópico não relacionado na conversa.
- Comportamento motor desorganizado ou anormal são movimentos que podem variar de tolice infantil a agitação imprevisível ou podem se manifestar como movimentos repetidos sem propósito.
- Os sintomas negativos referem-se ao que está anormalmente ausente na pessoa com um transtorno psicótico. Os exemplos incluem expressão emocional prejudicada, diminuição da produção da fala, desejo reduzido de ter contato social ou de se envolver em atividades diárias e diminuição da experiência de prazer.
Fatores de risco
Os pesquisadores acreditam que vários fatores genéticos e ambientais contribuam para a causa, e os estressores da vida podem desempenhar um papel no início dos sintomas e em seu curso. Como vários fatores podem contribuir, os cientistas ainda não podem ser específicos sobre a causa exata em cada caso individual.
Tratamento
O tratamento com medicamentos e apoio psicossocial é eficaz. Com o tratamento adequado e suporte social, as pessoas afetadas podem voltar a ter uma vida produtiva e integrada à sociedade.