Saiba como reconhecer os sintomas da síndrome de burnout
O burnout afeta diversos aspectos da saúde física e mental, então a identificação da doença pode confundir
Devido ao ritmo estressante que muitas profissões apresentam na sociedade atual, a síndrome de burnout tem se tornado cada vez mais comum.
Desde tarefas excessivas até pressões sociais, diversas situações podem levar um indivíduo ao esgotamento físico e psicológico, características principais do burnout. Mas você sabia que essa síndrome pode ser identificada por meio de diferentes estágios?
O que é burnout?
A síndrome de burnout, um conjunto de alterações que começam e terminam no estresse, está relacionada à estafa gerada pela necessidade de realização de atividades, como o trabalho e o estudo.
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O termo “burnout” vem do inglês, e pode ser traduzido como “apagar”, no sentido de esgotar, de não conseguir mais cumprir as funções que foram determinadas.
A síndrome de burnout não é necessariamente uma doença, mas sim uma alteração de cunho psicológico que está relacionada com a exaustão física e mental.
O que causa a síndrome?
- Estresse crônico;
- Tensão emocional;
- Problemas e situações no trabalho;
- Problemas e situações no ambiente escolar ou acadêmico;
- Excesso de obrigações;
- Conflitos e problemas familiares.
Como reconhecer os sintomas da síndrome de burnout?
Os profissionais da saúde dividem a síndrome de burnout em cinco estágios, possibilitando um diagnóstico mais preciso e, consequentemente, um tratamento mais eficaz.
1º estágio
Nesta etapa inicial, ainda não há o burnout em si. No entanto, acabam sendo observados sinais de riscos associados à síndrome, mas sem prejuízos à saúde.
Há uma satisfação aparente no trabalho, aceitação das responsabilidades, níveis de energia sustentados e compromisso com as atividades profissionais.
Porém, é possível detectar uma compulsão da pessoa em provar a si mesma suas capacidades, levando a altos níveis de produtividade.
2º estágio
Nesta fase, os sinais anteriores começam a intensificar-se. Consequências negativas para a saúde começam a aparecer, incluindo:
- queda na produtividade;
- redução da qualidade do sono;
- dores de cabeça;
- dificuldade de concentração;
- irritabilidade;
- ansiedade;
- falta de interação social.
3º e 4º estágio
Nesses estágios intermediários da síndrome, os sinais se intensificam progressivamente. A pessoa começa a sentir:
- cansaço persistente;
- tem seu sono gravemente prejudicado;
- sofre com dores crônicas;
- passa a apresentar mudanças de comportamento e humor;
- sentimento de ameaça e pressão.
5º estágio
Este estágio é considerado crítico, pois possui sinais claros de estresse crônico relacionados ao trabalho. O quadro desta fase engloba:
- tristeza profunda;
- fadiga mental;
- esgotamento físico;
- distanciamento do trabalho;
- sentimentos de negativismo ou cinismo.
Nesta etapa, a produtividade da pessoa também é severamente prejudicada.
Tratamento para a síndrome de burnout
O burnout é uma síndrome que exige terapia, ajudando o paciente a se conhecer melhor e a lidar de maneira mais eficiente com os sentimentos e sensações causados pelo problema.
No entanto, isso não é tudo. O uso de alguns medicamentos — do tipo antidepressivo ou para ajudar a acalmar e dormir — também pode ser usado em alguns casos.
Além disso, as mudanças no estilo de vida do paciente são fundamentais. Uma rotina mais organizada e a prática regular de atividades físicas ajudam na obtenção de bons resultados.
A confusão entre burnout e outras doenças
Como afeta diversos aspectos da saúde física e mental, o burnout pode acabar sendo confundido com diversas doenças e condições.
Na verdade, de acordo com especialistas, a síndrome deve ser identificada por meio de um diagnóstico de exclusão, ou seja, após a cuidadosa avaliação e a eliminação de outras possíveis causas que possam ser responsáveis pelos sintomas que a pessoa está apresentando.
Assim, para um tratamento eficaz, é importante que se busque ajuda especializada, capaz de realizar um diagnóstico preciso e conduzir um acompanhamento adequado.