Saiba qual ligação remédios para dormir podem ter com Alzheimer, segundo estudo

Pesquisa aponta como a qualidade do sono pode influenciar no risco de desenvolver Alzheimer; entenda as descobertas

13/10/2024 01:01

Recentes avanços na pesquisa sobre Alzheimer indicam uma possível conexão entre o uso de medicamentos para dormir e o desenvolvimento da doença.

Cientistas estão cada vez mais próximos de entender como o sono afeta o Alzheimer e como certos remédios podem influenciar essa relação.

Relação entre remédios para dormir e Alzheimer
Relação entre remédios para dormir e Alzheimer - iSTock/Drs Producoes

Como os remédios para dormir estão relacionados ao Alzheimer?

Um estudo, realizado pela Universidade de Washington, em St. Louis, e publicado na Science Alert, revelou que medicamentos para induzir o sono, como o Suvorexant, utilizado para tratar insônia, podem ajudar a reduzir o acúmulo de substâncias tóxicas no cérebro.

Essas substâncias estão associadas à doença e podem contribuir para o seu desenvolvimento.

A pesquisa focou em um grupo de indivíduos saudáveis. Os resultados mostraram uma redução nas proteínas tóxicas associadas ao Alzheimer, sugerindo que a medicação pode desempenhar um papel na proteção cerebral.

Então, melhorar a qualidade do sono pode ser uma forma de ajudar na prevenção do Alzheimer, permitindo que o cérebro elimine substâncias tóxicas durante as fases mais profundas do sono.

No entanto, o estudo ocorreu com um grupo pequeno e mais pesquisas acabam sendo necessárias para confirmar esses achados. Além disso, não é indicado que as pessoas passem a tomar esse remédio todas as noites para evitar a doença. 

Como a qualidade do sono afeta o Alzheimer?

Estudos anteriores já indicaram que a qualidade do sono pode influenciar a saúde do cérebro e o acúmulo de substâncias tóxicas.

Pessoas com distúrbios do sono frequentemente enfrentam problemas de memória e declínio cognitivo. Melhorar o sono pode ajudar o cérebro a se livrar de toxinas e potencialmente reduzir o risco de Alzheimer.

Vale destacar que essas descobertas estão em estágio preliminar e a relação direta entre o uso desses medicamentos e a prevenção ou desenvolvimento de Alzheimer ainda está sendo estudada.