Sexo seguro entre elas: não é só homem que precisa de proteção

Texto escrito por Marcela De Mingo e publicado no Superela

Em parceria com Superela
09/08/2017 11:22 / Atualizado em 10/08/2017 18:15

Quando falamos em sexo seguro, você provavelmente pensa em camisinha e uma relação homem e mulher, certo? Sim, é muito comum pensar que a proteção só precisa acontecer quando existe um risco de gravidez envolvido – daí a nossa dica de sempre ter uma camisinha na bolsa –, mas o sexo seguro entre mulheres também precisa ser um ponto de discussão.

Nas relações lésbicas, pode acontecer de a proteção ficar esquecida – afinal, não tem perigo nenhum duas mulheres engravidarem quando transam uma com a outra, né? Mas a questão vai muito além da gravidez. Tem tudo a ver com a saúde das mulheres envolvidas.

Segundo a nossa sexóloga Olívia Barbosa, existe a transmissão de doenças como herpes, verrugas genitais por HPV e tricomoníase sem o sexo seguro entre mulheres . “Além disso, é teoricamente possível também a transmissão de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como clamídia, gonorréia, sífilis e hepatite B”, disse ela.

Sexo seguro entre mulheres é importante, sim!

Olivia contou para a gente que existe um mito de que só o sexo com penetração envolvendo um pênis pode transmitir qualquer tipo de doença – e que entre as mulheres esse risco não existe. “Diversas mulheres lésbicas nem fazem o exame preventivo com um ginecologista porque acreditam que não estão se colocando em risco”, explica.

A gente volta sempre para a questão da falta de informação. Como o sexo lésbico é visto como fetiche masculino, e a vida sexual de casais homossexuais ainda é tratada como um tabu e algo errado, não existem campanhas preventivas que alertem as mulheres sobre essas questões – e que elas podem transmitir doenças entre si tanto quanto em um relacionamento homem-mulher.

Entra aí também um problema estrutural…

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