SII: 7 gatilhos ocultos que estão prejudicando seu intestino
Na síndrome do intestino irritável, os vilões não estão apenas no prato, mas também no estado emocional
A síndrome do intestino irritável (SII) é um distúrbio gastrointestinal que afeta milhões de pessoas no mundo. Caracterizada por episódios de dor abdominal, inchaço, gases, diarreia ou constipação, a condição não tem cura, mas pode ser controlada.
O grande desafio? Seus gatilhos nem sempre são óbvios. Eles variam de pessoa para pessoa e, muitas vezes, estão ligados a fatores emocionais, dieta e estilo de vida.
Principais gatilhos da síndrome do intestino irritável:
- Alimentos ultraprocessados: ricos em gorduras, conservantes e adoçantes artificiais.
- Laticínios: lactose e caseína podem ser vilões para muitos pacientes.
- Glúten e trigo: não por alergia, mas por sensibilidade que agrava os sintomas.
- Cafeína, álcool e refrigerantes: estimulam excessivamente o intestino.
- Estresse e ansiedade: diretamente ligados às crises de dor e desarranjos intestinais.
- Sedentarismo: prejudica o funcionamento do intestino.
- Adoçantes artificiais, como sorbitol, manitol e xilitol, presentes em balas, chicletes e produtos diet.

Principais sintomas da SII
- Desconforto ou dor abdominal constante ou recorrente
- Gases, distensão e inchaço
- Diarreia, constipação ou alternância entre ambos
- Sensação de evacuação incompleta
- Muco nas fezes
Como é diagnosticada a síndrome do intestino irritável?
A síndrome do intestino irritável (SII) é diagnosticada com base nos critérios de Roma IV, que consideram dor abdominal recorrente, associada a alterações na evacuação e nas fezes, há pelo menos 6 meses. O diagnóstico é clínico e envolve a exclusão de outras doenças, como doença celíaca, intolerâncias, infecções e câncer. Exames como sangue, fezes e colonoscopia são feitos se houver sinais de alerta de câncer de intestino. Também é comum avaliar o estado emocional, já que estresse e ansiedade influenciam os sintomas.
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Como tratar e aliviar os sintomas naturalmente:
- Adote uma dieta pobre em FODMAPs: restrição de carboidratos fermentáveis que alimentam bactérias intestinais e geram gases e desconforto.
- Inclua fibras solúveis: como chia, linhaça, aveia e psyllium — ajudam tanto na diarreia quanto na constipação.
- Reduza o estresse: pratique meditação, yoga, respiração consciente ou terapia cognitivo-comportamental.
- Pratique exercícios físicos regularmente: caminhar, pedalar ou nadar melhora o trânsito intestinal.
- Use probióticos e prebióticos: eles ajudam a equilibrar a microbiota intestinal.
- Hidrate-se bem: a água é fundamental para o bom funcionamento intestinal.
- Evite cafeína, álcool e alimentos gordurosos: são estimulantes intestinais e podem desencadear crises.
- Terapia psicológica: o cérebro e o intestino estão diretamente conectados. Cuidar da saúde mental é parte essencial do tratamento.
A síndrome do intestino irritável não causa danos permanentes, mas reduz muito a qualidade de vida se não for tratada. Consultar um gastroenterologista e, muitas vezes, um nutricionista, é fundamental para ter um plano alimentar e terapêutico personalizado.