4 sinais de Alzheimer que podem surgir já aos 50 anos; saiba detectar
Os sinais de alerta do Alzheimer precoce não diferem do Alzheimer tardio, mas podem aparecer de forma distinta em pessoas mais jovens
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta a memória, a linguagem e o comportamento, e é mais comum em pessoas acima dos 65 anos.
Contudo, em casos raros, alguns sinais da doença podem surgir mais cedo, até mesmo por volta dos 50 anos. Esse fenômeno é conhecido como Alzheimer precoce e corresponde a menos de 10% dos casos.
Embora os sintomas iniciais da doença não sejam necessariamente diferentes dos casos mais tardios, eles podem se manifestar de forma distinta em pessoas mais jovens.
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Quais são os sinais do Alzheimer precoce?
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Dificuldade em encontrar palavras
No Alzheimer precoce, é comum que os primeiros sinais apareçam na linguagem. A pessoa pode começar a ter dificuldades em encontrar palavras para se expressar, tornando as conversas mais lentas e, em alguns casos, apresentando afasia — um distúrbio que afeta a compreensão e a expressão da fala. -
Alterações no comportamento
Pessoas com Alzheimer precoce podem se tornar mais irritáveis, ansiosas ou até mesmo depressivas. Essas alterações no humor e na personalidade nem sempre são associadas de imediato à demência, mas podem indicar o desenvolvimento da doença. -
Problemas de memória
Em pessoas mais jovens, a perda de memória pode não ser o sintoma inicial, mas, quando surge, é um indicativo relevante. O esquecimento de eventos recentes, como compromissos ou informações importantes, começa a se tornar frequente. Com o avanço do quadro, a memória é cada vez mais comprometida, afetando a rotina e a capacidade de tomar decisões. -
Dificuldade visual e espacial
Em alguns casos, o Alzheimer precoce pode provocar alterações na percepção visual, dificultando o reconhecimento de objetos e rostos ou a interpretação de espaços e distâncias. Esse sintoma é menos comum, mas merece atenção quando associado a outras mudanças cognitivas.
Apesar do Alzheimer precoce e o tardio compartilharem sintomas, as mudanças no comportamento tendem a ter um impacto maior em pessoas mais jovens, pois elas geralmente ainda estão em idade ativa e com muitas responsabilidades.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do Alzheimer precoce é feito por meio de uma avaliação clínica detalhada, que inclui análise de sintomas, histórico familiar e exames neurológicos, como tomografia ou ressonância magnética.
Embora o Alzheimer não tenha cura, existem tratamentos que ajudam a retardar a progressão dos sintomas. Isso com o uso de medicamentos e terapias de apoio, como a terapia cognitiva.
Como prevenir o Alzheimer precoce?
A prevenção do Alzheimer precoce está relacionada à adoção de hábitos saudáveis, como manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o tabagismo e controlar condições de risco, como hipertensão e diabetes.
Dormir bem e tratar distúrbios do sono, como apneia, também são recomendados, uma vez que a qualidade do sono está ligada ao acúmulo de proteínas no cérebro que contribuem para o Alzheimer.
Reconhecer esses sinais de forma precoce e buscar auxílio médico pode fazer a diferença no enfrentamento da doença, preservando a qualidade de vida do paciente.