Sinais de demência sobre os quais pouco ouvimos falar

Embora alguns sinais de demência sejam amplamente reconhecidos, como perda de memória e dificuldade de concentração, há outros sintomas menos conhecidos que merecem nossa atenção.

Entender e reconhecer esses sinais pode ser importante para um diagnóstico precoce e intervenção o mais cedo possível.

O que é demência? 

Demência é um termo para diversas doenças que afetam a memória, o pensamento e a capacidade de realizar atividades diárias.

A condição destrói as células nervosas e danifica o cérebro, conduzindo normalmente à deterioração da função cognitiva. 

A doença piora com o tempo e afeta principalmente pessoas mais velhas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, mais de 55 milhões de pessoas sofrem de demência em todo o mundo. E todos os anos, ocorrem quase 10 milhões de novos casos.

Sinais pouco falados de demência

• preferência por alimentos doces 
• perda de olfato
• convulsões
• retração social
• incontinência urinária
• quedas repetidas e desmaios
• alucinações visuais
• distúrbios do sono
• problemas de orientação espacial, como seguir direções
• mudanças no humor e comportamento

De acordo com a Alzheimer’s Association, a preferência por doce acontece porque as papilas gustativas podem diminuir quando a doença se instala.

Os pesquisadores acreditam que o cérebro produz insulina, como o pâncreas, e os níveis de insulina no cérebro podem cair, causando desejos.

Isso também pode levar ao ganho de peso e padrões alimentares pouco saudáveis.

Já a perda do olfato pode estar associada à perda de função cognitiva e, portanto, é um sinal para o diagnóstico do Alzheimer e de outras demências.

É importante ressaltar que a presença de um ou mais desses sinais não significa necessariamente que a pessoa tem demência.

Existem muitas causas possíveis para esses sintomas, e eles também podem estar relacionados a outros problemas de saúde.

Como prevenir demência?

Adotar um estilo de vida saudável é fundamental nesse processo.

Primeiramente, uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, como frutas, vegetais e grãos integrais, pode fortalecer o cérebro e reduzir o risco de demência.

Além disso, manter-se mentalmente ativo é essencial.

Engajar-se em atividades desafiadoras para o cérebro, como quebra-cabeças, jogos e aprendizado de novas habilidades, pode estimular a função cerebral e diminuir as chances de desenvolver demência.

A prática regular de exercícios físicos também desempenha um papel fundamental na prevenção da demência.

Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou dança, melhoram a circulação sanguínea para o cérebro, promovendo o crescimento de novas células cerebrais.

Além disso, é importante controlar fatores de risco cardiovascular, como pressão arterial elevada e níveis elevados de colesterol.

Por fim, evitar fumar e o consumo excessivo de álcool são passos de fundamental importância para preservar a saúde cognitiva.