Sinal de doença hepática gordurosa pode aparecer no pé

O sintoma só aparece se o acúmulo de gordura progredir para os estágios avançados

Em estágio inicial, a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) geralmente não causa nenhum sinal, mas, quando avançada, pode levar a sérios danos ao fígado, incluindo cirrose. Um sinal no pé pode indicar um estágio grave da doença.

A DHGNA é o termo para uma série de condições causadas pelo acúmulo de gordura no fígado.

O sintoma só aparece se o acúmulo de gordura progredir para os estágios avançados
Créditos: Tamiko Ihori/istock
O sintoma só aparece se o acúmulo de gordura progredir para os estágios avançados

Um sinal revelador da doença e estágio avançado, a chamada cirrose, é o edema, também conhecido como inchaço, nos pés.

Nesses casos também pode haver inchaço nas pernas, tornozelos e barriga.

Outros sinais de cirrose incluem:

  • dor incômoda no canto superior direito da barriga (no lado inferior direito das costelas)
  • cansaço extremo
  • perda de peso inexplicável
  • fraqueza

Como a doença hepática gordurosa é diagnosticada?

Como a DHGNA não causa sintomas na maioria dos casos, ela frequentemente chama a atenção médica quando exames feitos por outros motivos apontam para um problema hepático.

Isso pode acontecer se o o fígado parecer incomum no ultrassom ou se o resultado do teste de enzima hepática for anormal.

Testes feitos para identificar o diagnóstico e determinar a gravidade da doença incluem:

  • exames de sangue
  • procedimentos de imagem
  • exame do tecido hepático

O que causa grodura no fígado?

Entre os principais fatores que podem causar o tipo não alcoólico, estão:

  1. Obesidade
  2. Gravidez
  3. Sedentarismo
  4. Diabetes
  5. Má alimentação
  6. Colesterol alto
  7. Pressão alta
  8. Perda ou ganho muito rápido de peso
  9. Uso de medicamentos (corticoides, estrógeno, amiodarona, antirretrovirais, diltiazen e tamoxifeno)
  10. Inflamações crônicas no fígado
  11. Hepatites virais

Ministério da Saúde ainda chama a atenção para outros fatores de risco, tais como: síndrome do ovário policístico, hipotireoidismo, síndrome metabólica, apneia do sono, acúmulo de gordura abdominal.

Pessoas que se encaixam nesse grupo de risco devem devem fazer consultas médicas periódicas para avaliar a necessidade de monitorar a quantidade de gordura no fígado.