Sintoma de câncer de bexiga que você pode confundir com ITU

Muitos sintomas de câncer de bexiga podem não parecer tão óbvios e muitos podem ser facilmente confundidos com infecção do trato urinário (UTI).

Mais da metade das mulheres – e um décimo dos homens – experimentará pelo menos uma vez na vida uma infecção urinária.

Por causa disso, pode ser fácil presumir que aquele incômodo  desagradável na bexiga seja uma infecção comum, em vez de algo ainda mais sério. Mas é preciso dar atenção para os sintomas.

Uma necessidade persistente e urgente de ir ao banheiro que simplesmente não vai embora pode ser sinal de infecção urinária, mas também é um dos sinais provocados por câncer de bexiga.

Câncer de bexiga

O câncer de bexiga é o decimo tipo de câncer com maior incidência no mundo. A condição é mais comum em adultos mais velhos, com a maioria dos novos casos diagnosticados em pessoas com 55 anos ou mais.

Como os  sintomas podem ser bastante vagos,  cerca de um quarto de todos os casos são diagnosticados tardiamente, principalmente em mulheres.

Quando se trata de câncer, detectá-lo precocemente é vital para aumentar as chances de sobrevivência. E com o câncer de bexiga não é diferente.

Na verdade, existem poucos tratamentos para ajudar no câncer de bexiga em estágio avançado. No entanto, a doença tem uma taxa de sobrevivência de 80%, se detectada a tempo.

Portanto, é importante que as pessoas conheçam todos os sintomas para que possam detectá-lo em seus estágios iniciais.

Sinais e sintomas do câncer de bexiga

Geralmente, o primeiro sintoma é a presença de sangue no xixi que pode ser visível a olho nu ou captado por um exame de urina.

Outros sintomas comuns incluem:

• dor durante o ato de urinar
• necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo

A micção frequente e dolorosa ocorre principalmente nos estágios avançados da doença, quando o tumor pressiona a bexiga ou, por exemplo, obstrui a saída da urina. Isso também pode levar à estagnação da urina nos rins e problemas subsequentes.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.