Sintomas confundidos com reação de vacina eram sinais de câncer

Médicos disseram que ela tem apenas alguns meses de vida depois que a doença se espalhou

Uma mulher de 37 anos recebeu o diagnóstico de câncer terminal depois que seus sintomas foram considerados resultantes de efeitos colaterais da vacina contra a covid.

A inglesa Katie Pritchard foi ao seu médico em janeiro passado depois de encontrar um caroço, mas foi informada de que não havia “nada com que se preocupar” e que seus sintomas poderiam ter sido causados ​​​​pela vacina da Pfizer ou mesmo por uma infecção sexualmente transmissível.

Mulher descobre câncer em estágio avançado após seus sintomas serem confundidos com reação da vacina da covid
Créditos: Chinnapong/istock
Mulher descobre câncer em estágio avançado após seus sintomas serem confundidos com reação da vacina da covid

Insatisfeita com o atendimento, Katie agendou uma consulta com um ginecologista e foi diagnosticada com câncer cervical no mesmo mês.

Katie só pôde começar o tratamento três meses depois. Os médicos optaram por submetê-la a cinco semanas de radioterapia, quimioterapia e braquiterapia, conhecida por radioterapia interna, em abril do ano passado.

O tratamento foi um sucesso, mas, em dezembro, depois de passar por mais exames, ela recebeu a notícia de que o câncer havia retornado e se espalhado para o pulmão, ombro, coluna e pelvis, o que lhe daria apenas meses de vida.

Katie Pritchard tenta tratamento para prolongar a vida
Créditos: divulgação/gofundme
Katie Pritchard tenta tratamento para prolongar a vida

Tratamento

Na semana passada, ela e a família criaram uma página GoFundMe para arrecadar fundos para um medicamento de imunoterapia na tentativa de prolongar sua vida.

A droga chamada Pembrolizumab é um  anticorpo monoclonal que controla a ação do sistema imunológico do organismo. Esse tipo de tratamento também é chamado de imunoterapia.

Atualmente, o Pembrolizumab é indicado em bula para o tratamento de vários tipos de neoplasias, como melanoma, câncer de pulmão “não pequenas células”, carcinoma urotelial, câncer gástrico, linfoma de Hodgkin, carcinoma de células renais, câncer de cabeça e pescoço e câncer esofágico.

Ainda não existe aprovação do medicamento para o tratamento do câncer de mama, mas existem muitos estudos em andamento.