Subvariante da Ômicron é identificada em Minas Gerais

Especialistas reforçam que os cuidados para evitar a transmissão seguem os mesmos

Depois de der identificada em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, a subvariante BA.2, da Ômicron, também foi detectada também em Minas Gerais.

A amostra foi colhida de um paciente morador do município de Belo Oriente, na região do Rio Doce, infectado pela covid-19.

Paciente é identificado com a subvariante da Ômicron no interior de Minas Gerais
Créditos: NiseriN/istock
Paciente é identificado com a subvariante da Ômicron no interior de Minas Gerais

As análises de genotipagem indicaram o perfil de mutações da variante Ômicron BA.2, que foram confirmadas pelo sequenciamento do genoma completo realizado no Laboratório de Biologia Integrativa da UFMG.

O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde, após um trabalho do Observatório de Vigilância Genômica de Minas Gerais.

“O perfil é muito similar ao da variante Ômicron em geral, com alta transmissibilidade. Por isso é muito importante manter os mesmos cuidados já divulgados por diversos especialistas. É importante completar o ciclo da vacinação, usar máscaras N95, lavar sempre as mãos e manter o distanciamento sempre que possível”, declarou o coordenador da Rede Corona-Ômica.BR-MCTI, Fernando Spilki.

Máscara, distanciamento e vacina continuam sendo armas contra as novas variantes e linhagens do coronavírus
Créditos: AndreyPopov/istock
Máscara, distanciamento e vacina continuam sendo armas contra as novas variantes e linhagens do coronavírus

Há motivos para se preocupar com a subvariante BA.2?

O que chama atenção na BA.2 é seu potencial de transmissão, que é significativamente maior que o da Ômicron original. Um estudo conduzido na Dinamarca mostrou que a subvariante infectou com mais facilidade indivíduos vacinados e com doses de reforço do que as variantes anteriores.

Apesar disso, os dados até o momento não apontam que as vacinas seriam menos eficazes contra doenças sintomáticas.

Nos locais onde a subvariante BA.2 se tornou dominante, também não está sendo observado aumento incomum de hospitalizações, o que parece ser um bom sinal.