Tem insônia? Conheça hábito simples para fazer de 2 a 3 vezes na semana e passar a dormir bem
Além de prevenir a insônia, essa prática também contribui para manter um padrão de sono saudável, com 6 a 9 horas de descanso por noite
Segundo uma pesquisa publicada na revista científica BMJ Open, realizar exercícios físicos de duas a três vezes por semana pode reduzir significativamente o risco de desenvolver insônia a longo prazo.
Além de melhorar a qualidade do sono, a prática regular também contribui para manter a saúde física e mental, além de prevenir doenças.
Como o exercício físico afeta o sono?
O estudo avaliou mais de 4 mil adultos de meia-idade em nove países europeus, acompanhando sua rotina de exercícios ao longo de 10 anos.
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Os resultados mostraram que aqueles que mantiveram uma prática regular de exercícios tinham 42% menos chances de desenvolver dificuldades para dormir.
A atividade física também reduziu em 22% a probabilidade de apresentar qualquer sintoma de insônia e em 40% as chances de desenvolver múltiplos sintomas associados ao distúrbio.
Além disso, os participantes ativos tinham 55% mais chance de ter um sono normal e de qualidade, com 6 a 9 horas de duração, sem apresentar sonolência excessiva durante o dia.
Qual a frequência ideal para evitar insônia?
O ideal é praticar exercícios físicos de duas a três vezes por semana, com pelo menos uma hora de atividade em cada sessão.
A pesquisa destacou que aqueles que mantiveram essa consistência ao longo dos 10 anos tiveram uma melhora significativa na qualidade do sono.
Por outro lado, os indivíduos que abandonaram a prática física apresentaram piora nos sintomas de insônia, reforçando a importância da regularidade.
Quais são os benefícios de longo prazo para a saúde?
Além de prevenir a insônia, a prática regular de exercícios contribui para o equilíbrio geral do corpo, evitando doenças crônicas como hipertensão e diabetes.
Os dados também revelaram que os participantes que se exercitaram consistentemente tinham 29% menos chances de ter sono curto (menos de 6 horas) e 52% menos probabilidade de ter sono prolongado (mais de 9 horas), ambos associados a problemas de saúde como fadiga e baixa produtividade.
Portanto, incluir a prática de exercícios na rotina, mesmo que moderadamente, é uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade do sono.