Tratamento intravenoso aumenta a sobrevida de pacientes com câncer de pâncreas
Os resultados de um ensaio clínico mostram que adicionar vitamina C intravenosa em altas doses à quimioterapia dobra a sobrevida de pacientes
Um estudo publicado em novembro da Redox Biology descobriu que adicionar vitamina C intravenosa em altas doses a um regime de quimioterapia dobrou a sobrevivência de pacientes com câncer de pâncreas metastático em estágio avançado, de oito para 16 meses.
O estudo incluiu 34 pacientes com câncer pancreático em estágio 4 que foram separados em dois grupos. Um grupo recebeu quimioterapia padrão (gemcitabina e nab -paclitaxel). O outro grupo recebeu a mesma quimioterapia mais infusões intravenosas de 75 gramas de vitamina C três vezes por semana.
Os resultados mostraram que a sobrevida global média foi de 16 meses para os pacientes que receberam quimioterapia mais vitamina C, em comparação com oito meses para os pacientes que receberam apenas quimioterapia. Além disso, a sobrevida livre de progressão foi estendida de quatro meses para seis meses.
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O tratamento não só aumentou a sobrevivência geral, mas os pacientes pareciam se sentir melhor, com menos efeitos colaterais.
Outro estudo também já havia encontrado evidências do efeito positivo da vitamina C. Em altas doses, o tratamento também aumentou a sobrevida de pacientes que faziam quimioterapia e radiação para glioblastoma, um câncer cerebral mortal.
O que explica o efeito benéfico?
Segundo os pesquisadores, isso acontece porque a alta concentração de vitamina C resulta em mudanças nas células cancerígenas, o que as torna mais vulneráveis à quimioterapia e à radiação.
No entanto, o mesmo efeito não pode ser alcançado tomando vitamina C oralmente.
Administrar vitamina C por via intravenosa produz níveis muito altos no sangue, o que não pode ser alcançado com administração oral.