Três sinais na pele de doença hepática gordurosa
A situação complica quando a condição evolui para cirrose
Como o nome sugere, a doença hepática gordurosa é o nome de uma série de condições causadas por um excesso de gordura no fígado. Em seus estágios iniciais, muitas vezes não apresenta sinais ou sintomas.
A maioria das pessoas só experimentará o primeiro estágio da doença hepática gordurosa, conhecida como esteatose – que, de acordo com o Ministério da Saúde, atinge cerca 30% da população.
O problema é se essa condição evoluir para formas mais graves, podendo causar cirrose hepática e o aparecimento de câncer do fígado.
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A cirrose é a cicatrização do fígado causada por danos hepáticos contínuos e de longo prazo. Nesses casos, o tecido cicatricial substitui o tecido saudável no fígado e impede que o órgão funcione adequadamente.
Nos quadros leves de esteatose hepática, a doença não provoca sintomas, estes são percebidos quando aparecem as complicações da doença
Quando a doença hepática gordurosa evolui para cirrose, três sinais que podem aparecer na pele.
Veja os sinais
- coceira na pele
- pele amarelada (icterícia)
- lesões que aparecem facilmente
Ao notar qualquer anormalidade, é importante consultar um médico.
Outros sinais de cirrose incluem:
- cansaço e fraqueza
- perda de apetite
- perda de peso e perda de massa muscular
- enjoo e náuseas
- sensibilidade ou dor ao redor da área do fígado
- pequenas linhas vermelhas (capilares sanguíneos) na pele acima do nível da cintura
- amarelecimento do branco dos olhos
- Uma tendência a sangrar mais facilmente, como hemorragias nasais frequentes ou sangramento nas gengivas
- Perda de cabelo
Causas da esteatose hepática
A esteatose hepática pode ser classificadas em alcoólica (provocadas pelo consumo excessivo de álcool) e não alcoólica.
Sobrepeso, diabetes, má nutrição, perda brusca de peso, gravidez, cirurgias e sedentarismo são fatores de risco para o aparecimento da esteatose hepática gordurosa não alcoólica.
Há evidências de que a síndrome metabólica (pressão alta, resistência à insulina, níveis elevados de colesterol e triglicérides) e a obesidade abdominal estão diretamente associadas ao excesso de células gordurosas no fígado.