Úlceras no estômago: conheça os sintomas e as causas

A dor abdominal é considerada um dos principais sintomas associados à úlcera

A dor abdominal é considerada um dos principais sintomas associados à úlcera – iStock/Getty Images
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A dor abdominal é considerada um dos principais sintomas associados à úlcera – iStock/Getty Images

Problemas recorrentes na rotina de saúde de muitos brasileiros, a úlcera e azia podem estar relacionadas a uma série de hábitos do nosso dia a dia. Mas você sabe a diferença entre as duas condições ?

Embora sejam tratadas como doenças comuns, as úlceras no estômago e no duodeno podem, na verdade, trazer sérios riscos para a saúde, podendo até mesmo levar à morte por sangramentos excessivos e perfurações desses órgãos.

Marta Deguti, gastroenterologista e hepatologista da Federação Brasileira de Gastroenterologia  explica que às vezes os sintomas não aparecem por um longo tempo e, subitamente, ocorre uma crise. “Indivíduos com dor abdominal de fortíssima intensidade, vômito com sangue e fezes negras e fétidas devem procurar o serviço de emergência”, alerta a especialista.

Sintomas

A dor abdominal é considerada um dos principais sintomas e geralmente acontece na parte superior central. abaixo do osso esterno. “Costuma ser uma dor que vai e vem, e que melhora quando o indivíduo usa antiácidos. Pode piorar após a refeição, e esse incômodo pode chegar a despertá-lo do sono pela forte intensidade”, explica a especialista.

Além disso, o portador de úlcera gástrica ou duodenal está associada situações como mal-estar, sensação de desconforto digestivo, impressão de ficar muito cheio após as refeições, gases, náuseas e salivação excessiva.

Alguns quadros

Antecedentes de casos de infecção pela bactéria Helicobacter Pyori, úlcera ou câncer de estômago na família ou  remédios que afetem o sistema digestivo e a coagulação podem aumentar a necessidade de ir a um gastroenterologista – sobretudo se a pessoa tiver mais de 40 anos.

Causa

Geralmente, o que causa as feridas é um desequilíbrio na ação do ácido gástrico, que normalmente auxilia na digestão dos alimentos e combate bactérias.

Os fatores mais comuns que levam a isso são infecção pela Helicobacter Pylori, que responde por cerca de 85% dos casos, e uso de anti-inflamatórios não-esteroidais. “São remédios como diclofenaco, aspirina e ibuprofeno, muito conhecidos e às vezes utilizados de maneira banal em entorses e resfriados. É bom ressaltar que essas medicações são perigosas e podem provocar úlceras”, diz. Estresse, álcool e cigarro também podem ser considerados potenciais fatores de risco.

Com informações do site Minha Vida.