Uma lista de livros para entender o espectro autista

O conhecimento da sociedade em geral sobre espectro autista tem melhorado significativamente nas últimas décadas, mas ainda há muito a ser feito para aumentar a conscientização e a compreensão.

Se você é pai ou mãe de uma criança com autismo, pode ser difícil perceber quantos recursos e materiais existem para você mergulhar no tema. Mas esteja você procurando dicas sobre como lidar com desafios comportamentais ou apenas queira ler histórias relacionáveis, não faltam bons livros para você escolher.

A ONG Autismo e Realidade fez uma lista de livro que ajuda a entender o universo do autismo e as pessoas que vivem dentro do espectro. Confira abaixo.

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• Mais do que tempero, alecrim é eficiente para memória e muito mais
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Dicas de leitura para entender o espectro autista

• O cérebro autista – Temple Grandin e Richard Panek. Temple Grandin revela o funcionamento singular do cérebro autista, desmistificando o TEA com insights pessoais e científicos.
• A diferença invisível – Mademoiselle Caroline e Julie Dachez. Uma graphic novel envolvente que narra a jornada de uma mulher com autismo, destacando as lutas invisíveis e a busca por aceitação.
• O estranho caso do cachorro morto – Mark Haddon. Aventura intrigante contada pela perspectiva de um jovem com autismo, desvendando um mistério enquanto explora sua visão única do mundo.
• Autismo: humano à sua maneira – Barry Prizant. Um olhar compassivo sobre o autismo, oferecendo estratégias e histórias que celebram a humanidade das pessoas com TEA.
• O que a ciência nos diz sobre o TEA – Raphael Bernier, Geraldine Dawson e Joel Nigg. É um guia abrangente e acessível que apresenta as últimas descobertas científicas sobre o Transtorno do Espectro Autista.
• Autismo ao longo da vida – Deborah Kerches. O livro explora os desafios e conquistas de pessoas com autismo em diferentes fases da vida, desde a infância até a idade adulta.
• Leve pra quem? – Annelise Júlio Costa. Uma história envolvente que aborda as complexidades e os desafios de conviver com o autismo, tanto para a pessoa diagnosticada quanto para aqueles ao seu redor.
• O Autismo em meninas e mulheres – Silvia Ester Orru. É uma análise detalhada das particularidades do autismo em meninas e mulheres, destacando as diferenças de diagnóstico e experiência de vida.

O que é o autismo?

De acordo com a O DSM-5, o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o autismo é uma condição do neurodesenvolvimento. É caracterizada por diferenças em habilidades sociais, comunicação e comportamento.

Isto significa que as pessoas com autismo experimentam diferenças na forma como comunicam e interagem socialmente, e o seu comportamento pode ser repetitivo ou altamente focado (o termo “padrões de comportamento restritos e repetitivos” é frequentemente usado para descrever isto). 

Pessoas com autismo também tendem a experimentar diferenças em seus sentidos que podem afetar a maneira como se sentem e respondem ao ambiente. O autismo não é uma doença ou enfermidade.

Por que usa-se o termo espectro autista?

O autismo também é conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA). ‘Espectro’ refere-se à ampla gama de características, competências e habilidades que diferentes pessoas com autismo possuem.

Não existem duas pessoas que sejam afetadas pelo autismo exatamente da mesma maneira. Cada pessoa vivencia o autismo de maneira diferente e tem diferentes necessidades de apoio.

Embora as características principais do autismo possam causar uma série de desafios, é importante reconhecer que também podem resultar em competências e capacidades únicas.

Apesar de o autismo ser uma condição que dura a vida toda, com apoio adequado e personalizado, crianças e adultos com autismo podem fazer progressos significativos e viver vidas plenas.

Por isso, é importante que as pessoas com autismo tenham acesso a serviços especializados que compreendam as suas necessidades e tenham experiência no desenvolvimento das suas competências e pontos fortes. 

Por que mais casos de autismo estão sendo diagnosticados?

É importante entender que este aumento não necessariamente significa que mais pessoas estão desenvolvendo autismo, mas sim que mais casos estão sendo identificados devido a melhorias em diversos aspectos relacionados ao diagnóstico e à conscientização.

Organizações e campanhas de conscientização têm desempenhado um papel fundamental em aumentar o conhecimento sobre o autismo. Isso faz com que mais pais, educadores e profissionais de saúde reconheçam os sinais de autismo e busquem avaliação e diagnóstico.

Além disso, médicos, psicólogos e outros profissionais de saúde estão mais bem treinados para identificar os sinais de autismo, o que aumenta a taxa de diagnósticos precisos.