Veja quem pode se vacinar contra varíola dos macacos a partir do dia 13
Nesse início da campanha, o imunizante será aplicado em grupos específicos
O Brasil inicia na próxima segunda-feira, 13, a aplicação de vacina contra a varíola dos macacos.
Nesse início da campanha, o imunizante será aplicado em grupos específicos, como pessoas com HIV e profissionais que trabalham em laboratórios e têm contato diretamente com o vírus e que tenham entre 18 e 49 anos.
O objetivo é proteger esses grupos de mais risco de evoluir para os quadros mais graves da doença.
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Vacina antes ou depois da exposição ao vírus
Poderá também ser vacinado quem já teve contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas com suspeita da infecção ou confirmadas para a varíola dos macacos.
Nesse caso, a pessoa deve comparecer para tomar o imunizante entre quatro e 14 dias após contato com o vírus. Nesse período mais longo de tempo, a previsão é que a efetividade da vacina para prevenção da infecção seja reduzida.
O imunizante contra a varíola dos macacos foi aprovada pela Anvisa para uso em pesquisas e, desde o último dia 26, obteve aval para ter sua aplicação ampliada.
A orientação do Ministério da Saúde é de que sejam aplicadas duas doses com intervalo de quatro semanas entre elas.
O país possui poucas doses da vacina, cerca de 46 mil, pois só existe uma fabricante no mundo.
Como a varíola dos macacos progride?
A doença passa por quatro fases diferentes. O primeiro período de invasão, que é entre 0-5 dias, é caracterizado por febre, dor de cabeça e inchaço dos linfonodos.
O inchaço dos linfonodos é uma das características da varíola do macaco que a difere do sarampo, por exemplo.
As erupções cutâneas geralmente aparecem dentro de dois dias de febre. A fase de erupção cutânea pode durar entre 2 e 4 semanas, durante as quais as lesões endurecem e tornam-se dolorosas, enchem-se primeiro com um líquido claro e depois pus, e por fim, desenvolvem crostas.