Veja como se proteger da varíola do macaco

A transmissão do vírus ocorre principalmente a partir do contato pele a pele

Com os casos de varíola do macaco se espalhando pelo mundo, é preciso saber as formas de transmissão e como se proteger da doença.  O vírus não se espalha tão facilmente como gripe ou covid, se espalha por contato pessoal próximo, incluindo encontros sexuais.

Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pede para que as pessoas reduzam o número de parceiros sexuais. Já que a maioria dos casos parece ter origem nesses encontros íntimos.

Varíola do macaco se espalha principalmente a partir do contato pele a pele
Créditos: CDC
Varíola do macaco se espalha principalmente a partir do contato pele a pele

Embora os casos tenham se concentrado entre homens que fazem sexo com outros homens, todas as pessoas estão sujeitas a se contaminar, inclusive crianças.

Mas para isso acontecer, o contato geralmente requer uma exposição mais prolongada e geralmente contato direto com lesões em vez de gotículas respiratórias. O vírus também pode se espalhar através de roupas e roupas de cama contaminadas.

Então, para evitar a infecção o recomendável é evitar tocar em alguém com lesões visíveis na pele, evitar o contato com objetos e materiais que uma pessoa com suspeita e lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool em gel, especialmente antes de comer ou tocar no rosto.

Em caso de ter sido exposto a um familiar próximo ou parceiro sexual com a doença, é preciso entrar em contato com seu médico ou com um serviço de saúde pública.

Vírus monkeypox não é tão transmissível quanto a covid
Créditos: narvikk/istock
Vírus monkeypox não é tão transmissível quanto a covid

No Brasil, as gestantes têm a recomendação do Ministério da Saúde para fazerem uso de máscaras, principalmente em ambientes hospitalares, e de preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal).

Por outro lado, a pessoa com infecção por varíola do macaco deve entrar em contato com um médico e seguir as orientações, como usar máscara e se isolar até que as lesões na pele estejam completamente curadas, o que pode levar até duas semanas.

Sintomas para ficar atento

A Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que a grande maioria dos casos tem apresentado erupção cutânea, além de febre, fadiga, dores musculares, vômitos, diarreia, calafrios, dor de garganta ou dor de cabeça.

Mas o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, chama atenção para uma apresentação diferente da doença nos casos recentes.

Antes essas lesões apareciam de forma espalhada pelo corpo e em grande quantidade, agora isso não tem acontecido em todos os casos. Em vez disso, algumas pessoas diagnosticadas com varíola do macaco estão apresentando uma única mancha ou bolha.

Outros pacientes desenvolvem uma erupção cutânea localizada, muitas vezes ao redor dos órgãos genitais ou do ânus, antes de apresentarem quaisquer sintomas semelhantes aos da gripe. “E alguns nem desenvolveram esses sintomas semelhantes aos da gripe”, disse a diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Walensky, disse em um comunicado à imprensa.

Ainda segundo o CDC, muitos também não apresentaram linfonodos inchados, que é um sintoma padrão da varíola do macaco.