Você está consumindo flavonoides o suficiente? Entenda por que você deveria
Os flavonoides são essenciais para a saúde e estão presentes em diversos alimentos acessíveis do dia a dia
Os chamados “supervegetais”, como cebolas e brócolis, ganharam destaque por seus benefícios à saúde, especialmente na prevenção de doenças cardíacas e câncer. O que eles têm em comum? Flavonoides. Esses compostos naturais são poderosos aliados do organismo, atuando como antioxidantes e fortalecendo o sistema imunológico.
O que são flavonoides?
Os flavonoides são um tipo de fitoquímico encontrado em diversos vegetais e frutas. Eles protegem as plantas contra fungos, bactérias e vírus, e desempenham funções essenciais no corpo humano, como combater o estresse oxidativo e reduzir inflamações. Ao serem consumidos, os flavonoides são metabolizados pelas bactérias intestinais e utilizados pelo organismo para fortalecer a saúde.
Os antioxidantes presentes nos flavonoides ajudam a neutralizar os radicais livres, moléculas instáveis que causam danos às células e estão associadas ao envelhecimento precoce e a várias doenças, como câncer e Alzheimer.
- Quer viajar no Brasil e economizar? Veja estes 3 lugares incríveis!
- Conheça 10 plataformas que oferecem acesso a livros gratuitos no Brasil
- Taxa cobrada pela Polícia Federal para emitir passaporte pode quase dobrar
- Deficiências de vitamina B12: como reconhecer os sintomas e tratar
Tipos de flavonoides e onde encontrá-los
Existem várias subclasses de flavonoides, cada uma com benefícios específicos:
- Flavonóis: encontrados em cebolas, maçãs, frutas vermelhas e chá, auxiliam na saúde cardiovascular.
- Isoflavonas: presentes na soja, atuam como fitoestrógenos e ajudam na prevenção de cânceres hormonais.
- Flavanonas: comuns em frutas cítricas, reduzem o colesterol e a inflamação.
- Antocianinas: dão cor às frutas vermelhas e protegem contra o câncer de pulmão.
- Flavonas: presentes em ervas como tomilho e orégano, têm propriedades anti-inflamatórias.

Benefícios dos flavonoides para a saúde
1. Prevenção do câncer
Estudos apontam que dietas ricas em flavonoides reduzem os riscos de câncer colorretal, de próstata e de mama. Diferentes tipos de flavonoides atuam em diferentes tipos de câncer, tornando a ingestão variada essencial.
2. Proteção contra doenças cardíacas
Pesquisas indicam que os flavonoides ajudam a diminuir a pressão arterial e melhoram a circulação sanguínea, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
3. Saúde cerebral e prevenção de Alzheimer
Os flavonoides reduzem a inflamação no sistema nervoso e melhoram o fluxo sanguíneo para o cérebro, contribuindo para a memória e a função cognitiva, especialmente em idosos.
4. Controle do diabetes
Eles auxiliam na regulação da glicose no sangue e melhoram a digestão dos carboidratos, reduzindo o risco de diabetes tipo 2.
5. Alívio da dor e inflamação
Flavonoides têm propriedades analgésicas e podem ajudar no controle da dor crônica e inflamações.
6. Combate a infecções virais
Estudos mostram que certos flavonoides possuem propriedades antivirais, impedindo a reprodução de vírus como H1N1, SARS e HIV.
Como incluir flavonoides na dieta?
Não há uma recomendação diária fixa para o consumo de flavonoides, mas aumentar sua ingestão traz benefícios comprovados. Aqui estão algumas das melhores fontes:
- Frutas vermelhas: ricas em antocianinas, ajudam na prevenção do câncer e doenças cardiovasculares.
- Repolho roxo: fonte confiável de flavonoides com propriedades antioxidantes.
- Cebolas: contribuem para a saúde do coração e redução do risco de câncer de próstata.
- Couve: rica em flavonóides, excelente para incluir em saladas e sucos verdes.
- Pimenta e salsa: possuem altos níveis de flavonoides e podem ser adicionadas a diversas receitas.
- Chá preto e verde: excelente para a saúde do cérebro e do coração.
- Vinho tinto: contém flavonoides benéficos, mas deve ser consumido com moderação devido ao risco de câncer.
- Chocolate amargo: protege o coração e melhora a função cognitiva.
- Frutas cítricas: fornecem flavanonas que combatem inflamações.
- Soja e derivados: fontes de isoflavonas que podem reduzir o risco de câncer reprodutivo.