Guia completo para visitar o Parque Nacional de Itatiaia
Criado em 1937, é o parque nacional mais antigo do país
O Parque Nacional de Itatiaia, localizado na Serra da Mantiqueira, na divisa entre os estados de Rio de Janeiro e Minas Gerais, é um dos destinos mais procurados por amantes da natureza e do ecoturismo no Brasil.
Criado em 1937, é o parque nacional mais antigo do país e oferece uma combinação única de biodiversidade, paisagens exuberantes e atividades para visitantes de todas as idades.

Em seu ponto mais alto, conhecido como Pico das Agulhas Negras, o parque apresenta uma altitude que varia entre 600 e 2.791 metros, com um relevo formado por montanhas e diversas elevações rochosas.
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A Catraca Livre preparou um guia completo com todas as informações importantes para quem deseja visitar o Parque Nacional de Itatiaia. Confira abaixo:
Como chegar Parque Nacional de Itatiaia
O acesso ao Parque Nacional de Itatiaia é facilitado por sua localização estratégica na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), a cerca de 180 km do Rio de Janeiro e 260 km de São Paulo.

A entrada principal fica na cidade de Itatiaia (RJ), onde se encontra a parte baixa do parque, enquanto o acesso à parte alta é feito pelo município de Itamonte (MG).
Recomenda-se ir de carro ou utilizar serviços de transfers particulares, já que o transporte público até as áreas do parque é limitado.
Horários e ingressos
O parque funciona de terça a domingo (Parte Baixa), das 8h às 17h, com exceção de eventuais fechamentos para manutenção ou questões climáticas.

O ingresso custa R$ 44,00 para visitantes brasileiros, com meia-entrada para estudantes, idosos e pessoas com deficiência. Crianças menores de 12 anos não pagam. Moradores de Itatiaia, Resende, Bocaina de Minas e Itamonte pagam apenas R$ 4,00
A entrada para estrangeiros tem custo diferenciado. Recomenda-se a compra antecipada de ingressos pelo site oficial do parque (acesse aqui), especialmente em feriados e períodos de alta temporada.
O que fazer no parque
O Parque Nacional de Itatiaia é dividido em duas áreas principais, cada uma com atrações distintas:
Parte Baixa: Ideal para famílias e visitantes que buscam caminhadas leves. Destaques incluem as cachoeiras Véu de Noiva, do Maromba, Itaporani, Lago Azul, e o centro de visitantes, com exposições interativas sobre a fauna e flora local.

Parte Alta: Indicado para os mais aventureiros, com trilhas que levam a paisagens de tirar o fôlego, como o Pico das Agulhas Negras (2.791 metros), o quinto ponto mais alto do Brasil, e o Vale das Prateleiras, com formações rochosas impressionantes.
Infraestrutura e cuidados
O Parque Nacional de Itatiaia conta com estacionamento (Carros – R$ 25,00 | Motos – R$ 15,00 | Ônibus e Micrônibus – R$ 100,00), banheiros, áreas de piquenique e guias credenciados. No entanto, é importante destacar que as condições das trilhas variam e podem ser desafiadoras, especialmente na parte alta.
É fundamental levar calçados adequados, água, protetor solar e repelente. Além disso, respeite as normas do parque, como o descarte correto de lixo e a preservação das áreas naturais.
Melhor época para visitar
A melhor época para visitar o Parque Nacional de Itatiaia é entre abril e outubro, período de seca, com temperaturas mais amenas e menos chuvas, o que facilita as trilhas e o aproveitamento das cachoeiras.

No verão, as chuvas são mais frequentes, exigindo maior atenção e planejamento.
Hospedagem e gastronomia
O parque dispõe de áreas para camping (vagas para 20 barracas com dimensão de até 3 x 3 m e com limite de até 3 pessoas) e Abrigo Rebouças (vagas para até 20 pessoas com fogão e banho frio). Confira aqui as regras de uso e ocupação.
Valores
- Camping (para até 3 pessoas) – R$ 60,00 (por pernoite)
- Abrigo Rebouças (abrigo coletivo) – R$ 60,00 (por pernoite)
A região oferece uma ampla gama de opções de hospedagem, desde pousadas rústicas até hotéis confortáveis em Itatiaia, Penedo e Visconde de Mauá.
O parque conta com pontos de venda com bebidas, lanches e restaurante, além de wi-fi gratuito.
Para quem deseja uma experiência gastronômica mais elaborada, a região tem diversos tipos de estabelecimentos que contemplam todos os bolsas. Muitos mesclam pratos típicos da culinária mineira e fluminense, como o tradicional tutu à mineira e a truta fresca.