Treino para fat bike na Austrália inclui fortalecimento e persistência

Viagens com aventura são os gatilhos para incentivar o viajante a treinar e vencer os desafios

Vou fazer uma trilha de fat bike na Austrália neste ano. Como não estou acostumada a essa bicicleta, e pra ser sincera nem biker eu sou, resolvi treinar para não passar vergonha.

Sempre que tenho viagem com alguma aventura diferente, me preparo, como aconteceu com a trilha de 8 horas na Patagônia. Treinar para desafios em viagens é meu truque para manter a regularidade nos exercícios e a saúde.

A bola da vez é a fat bike, ou bicicleta gorda, um modelo de pneus mais grossos, própria pra lama, areia e qualquer terreno instável.

Fat bike é um modelo com pneus mais grossos, adaptada para terrenos instáveis
Créditos: Pixabay
Fat bike é um modelo com pneus mais grossos, adaptada para terrenos instáveis

De acordo com Marcelo Dantas, professor da academia Competition em São Paulo,  para quem nunca treinou é sempre recomendada adaptação.

“Com um treino leve, prepararemos o corpo e principalmente as articulações para treinos futuros mais intensos”, destaca.

O professor reforça que isso não depende da idade. “Mesmo para quem é mais jovem e nunca treinou é necessário passar por essa fase de adaptação.”

Ele ainda relembra que seria interessante a prática de aulas de spning, feita na própria academia, ou mesmo praticar um tempo de bike sozinha por semana.

Além de treinar bicicleta, tenho que fortalecer. Entre a trilha e a bike são uns 20 km de aventura. Pouco, mas para quem não está acostumado não dá para chegar despreparado.

Ânimo não falta, afinal, minha trilha será na Kangoo Island, ilha dos cangurus na Austrália.

Minha trilha de fat bike acontecerá na ilha deles, a kangaroo island
Créditos: Facebook/ Authentic Kangaroo Island
Minha trilha de fat bike acontecerá na ilha deles, a kangaroo island

Como será meu treino?

Treino curto, dividido em duas fases, cada uma de 35 minutos e, no máximo, 6 exercícios. “Um bom treino de musculação não dura mais do que 40 ou 45 minutos”, completa o professor.

Pulei a fase de adaptação. Já treino e nunca parei o pilates, que aliás um dos truques de viajante que evita e diminui as dores durante voos longos.

“O objetivo final, que é a viagem, vai sendo incorporado ao treino aos poucos, a cada troca de ficha de treinamento. A cada troca de treino, vamos torná-lo mais intenso e específico, fortalecendo os músculos e articulações que serão mais sobrecarregados na aventura”, conta o professor da Competition.

“Nesse caso não se trata de um ciclismo comum, pois é uma quilometragem bem curta, porém, acredito em um terreno bem desafiador. Sendo assim, não precisamos dar muita ênfase na distância percorrida”, completa.

Marcelo completa ainda que os resultados vêm devagar. “São obtidos grão a grão. Mas acredito que para enxergarmos os resultados em números e no espelho, 3 meses é um período interessante. O segredo do sucesso é a regularidade”, finaliza Marcelo.

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Sou Andrea Miramontes, jornalista e viajante profissional no @ladobviagem. Faço roteiros veganos e vegetarianos pelo mundo, JAMAIS divulgo atrações que escravizem animais e caço soluções sustentáveis por onde passo. Meus projetos: Lado B Viagem e Patas ao Alto. Seja muito bem-vindo! Siga os instas @ladobviagem @patasaoalto e @andreamiramontes.real

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