Turistas passam por este prédio em Gramado sem imaginar o que há lá dentro

Gramado, no Rio Grande do Sul, é sinônimo de chocolate, arquitetura europeia e festivais. Mas poucos turistas sabem que bem no centro da cidade existe um museu dedicado ao cinema nacional. As informações a seguir são baseadas em dados da Catraca Livre.

Trata-se do Museu do Festival de Cinema de Gramado, um espaço moderno que presta homenagem a décadas de premiação. Quem entra ali encontra mais do que fotos antigas: vê figurinos, estatuetas e salas imersivas.

Onde fica o museu do festival de cinema

O museu está localizado na Rua Borges de Medeiros, 2659, junto ao Palácio dos Festivais. O prédio chama atenção por sua fachada clássica. Ali dentro funciona o espaço que conta os bastidores do principal evento audiovisual do país.

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É possível chegar a pé a partir da Rua Coberta ou do Lago Joaquina Bier. A localização central facilita o acesso a qualquer hora do dia. Mesmo quem está com pouco tempo consegue encaixar essa visita no roteiro.

O museu funciona todos os dias da semana, com ingressos acessíveis e meia-entrada para estudantes e idosos. Crianças com menos de 6 anos não pagam para entrar.

O que tem dentro do museu

Logo na entrada, os visitantes encontram uma linha do tempo com os principais momentos do festival desde os anos 1970. Vídeos, painéis e fotos compõem essa introdução. O acervo mostra como o evento evoluiu de uma mostra local para uma premiação de renome.

Na parte central, há figurinos utilizados em filmes premiados, objetos de cena e troféus. Uma das atrações mais fotografadas é o “Kikito”, símbolo dourado do festival. Visitantes podem segurar réplicas do Kikito e tirar fotos como se fossem premiados.

Além disso, há espaços interativos com projeções 360º, onde o público se sente dentro de cenas clássicas do cinema brasileiro. Essas salas imersivas são ideais para quem vai com crianças ou adolescentes.

Por que vale a visita

O Museu do Festival de Cinema de Gramado proporciona uma experiência que vai além da contemplação. Ele oferece contato direto com o universo dos bastidores. É possível ouvir trechos de discursos, assistir trechos de filmes e até editar vídeos em tempo real.

Mesmo quem não acompanha o cinema nacional se surpreende com a qualidade do espaço. A curadoria visual facilita o entendimento para todos os públicos. As informações estão dispostas de forma dinâmica, evitando longos textos técnicos.

É também uma excelente opção para dias chuvosos em Gramado, pois é todo coberto e climatizado. Em um passeio de uma hora, você conhece décadas de cultura brasileira em um ambiente agradável.

Curiosidades que poucos conhecem

O troféu Kikito, dado aos vencedores, foi criado por uma artista plástica chamada Elisabeth Rosenfeld. Ela imaginou uma figura mística que representa alegria. O nome “Kikito” vem de um apelido dado por ela a seu próprio filho.

O festival já premiou nomes como Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Selton Mello e Sônia Braga. Muitos desses artistas deixaram recados escritos que estão em exibição. Esses registros fazem parte do lado mais afetivo do museu.

Além de filmes brasileiros, o festival também premia produções latino-americanas. Isso fez com que o museu recebesse itens de países como Argentina e Uruguai. Esse intercâmbio amplia a visão de quem visita o espaço.

Dicas práticas para visitar o museu

Compre os ingressos com antecedência na bilheteria ou online, especialmente em meses de férias e no inverno. Evite os horários entre 14h e 16h, que são os mais cheios.

O espaço conta com banheiro, guarda-volumes e uma pequena loja com lembranças temáticas. Os produtos vão de camisetas a miniaturas do Kikito. É uma boa opção de presente criativo para quem gosta de cinema.

Não é permitido comer dentro do museu, mas há cafeterias ao redor com mesas na rua. Você pode combinar a visita com uma pausa para o café e continuar seu passeio pelo centro.