‘Não dá mais só ser sensibilizado’, diz CEO da Feira Preta sobre o combate ao racismo

17/07/2020 19:10 / Atualizado em 06/08/2020 20:13

Em meio à pandemia do novo coronavírus, outro debate emergiu no Brasil e no mundo após a indignação coletiva causada pela morte de George Floyd, nos Estados Unidos: qual o papel da sociedade civil, das organizações e das empresas no combate ao racismo estrutural?

A análise desta questão foi o tema do primeiro evento do projeto Causando Encontros, promovido pela Catraca Livre e o Festival Path com o objetivo de conectar lideranças empresariais a protagonistas de lutas sociais em diferentes frentes.

“Eu vejo as empresas colocando isso como uma pauta. Algumas até fazendo com um certo grau de profundidade. Mas me irritou muito as muitas telas pretas sem um aprofundamento, sem uma reflexão, sem uma ação”, analisa Adriana Barbosa, CEO da PretaHub e fundadora da Feira Preta, que foi uma das convidadas do bate-papo.

Para a fundadora da Feira Preta, “a gente está num estágio que não dá mais só ser sensibilizado”. Adriana explica que é preciso pensar em ações que vão além de entender o racismo estrutural: “Qual é o passo dois? O passo dois é a transformação.”

Confira no vídeo uma pequena parte da participação da CEO da PretaHub na primeira edição do Causando Encontros. E para assistir o debate na íntegra é só clicar no link: https://youtu.be/taqBfwLR_iI

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