Teatro online: descubra espetáculos incríveis em cartaz

As experiências são as mais variadas possíveis! Bora curtir arte nacional?

A cultura continua pulsando em nossos corações! E o teatro, considerado a arte da presença, tem buscado novos caminhos para continuar existindo, mesmo nesse tempo de crise. Plataformas digitais como Zoom, Instagram e YouTube têm sido importantes aliadas, tornando possível a exibição de espetáculos online.

Não perca os grandes espetáculos com temporada online
Créditos: Por colunas: (1) João Caldas Fº | Bob Sousa | (2) Ramon Gonçalves | Felipe Alencar
Não perca os grandes espetáculos com temporada online

As experiências são as mais variadas possíveis. Por isso, a Agenda da Catraca Livre preparou um listão especial para você não perder nadinha. Tem solos, comédias e dramas… Dá uma olhada:

  • Mercedes

Quando: disponível permanentemente até 30 de maio
Quanto: grátis
Onde assistir: no canal do YouTube Sesi SP
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos

Espetáculo narra a história da primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Mercedes Baptista. Precursora da dança moderna brasileira, a artista criou uma identidade por meio da junção entre o clássico europeu e as raízes africanas.

“Mercedes” já circulou por cinco cidades fluminenses
Créditos: Felipe Alencar / Divulgação
“Mercedes” já circulou por cinco cidades fluminenses

O trabalho é do Grupo EMU, com concepção e idealização de Sol Miranda, direção de Juracy de Oliveira e Thiago Catarino e texto de Cássio Duque e Sol Miranda. O elenco é composto por Ariane Hime, Emerson Ataíde, Iléa Ferraz, Paula Pardon, Raphael Rodrigues, Drayson Menezes, Tuany Zanini e Sol Miranda.

  • EU-CASA

Quando: 21 de maio a 12 de junho, às sextas e aos sábados, às 20h
Quanto: contribuição consciente | Reserve seu ingresso aqui
Onde assistir: plataforma Mungunzá Digital
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos

O grupo Parahyba Rio Mulher celebra três anos de trajetória com a temporada virtual de “EU-CASA”, trabalho que estimula as memórias e a relação entre o corpo e casa.

“EU-CASA” é um espetáculo em múltiplas plataformas
Créditos: Tarciana Gomes/ divulgação
“EU-CASA” é um espetáculo em múltiplas plataformas

As atrizes Cely Farias, Jinarla, Kassandra Brandão e Natália Sá abrem as portas de seus lares para o público, por meio de interações por WhatsApp, Instagram e Zoom. No decorrer do processo, as artistas compartilham suas intimidades, provocando a plateia a um passeio pelo tempo-espaço dos aplicativos digitais, dos cômodos da casa e do seu próprio corpo-casa-mundo.

Vale mencionar que as cenas variam a cada apresentação, por interferência dos próprios espectadores. Ou seja, é possível assistir até 144 versões da peça!

  • Corpos Brasileiros

Quando: 29 de maio, às 20h e 30 de maio às 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: no canal YouTube da Cia. Repentistas do Corpo
Duração: 45 minutos
Classificação: livre

O espetáculo nasceu a partir nas influências e confluências entre as culturas indígena, portuguesa e africana que tomaram lugar no Brasil e moldaram nossa força motriz.

“Corpos Brasileiros” explora as sonoridades nacionais
Créditos: Gil Grossi / Divugação
“Corpos Brasileiros” explora as sonoridades nacionais

O recorte principal desta obra está na ginga, na quebra e no contratempo presentes na nossa música e, consequentemente, na maneira de dançar do brasileiro. O destaque é para ritmos como baião, samba, côco, ijexá e maracatu.

Os criadores-intérpretes são Cláudia Christ, Marcela Miyashita e Sérgio Rocha e a trilha sonora é de Edson X.

  • Uma Canção de Amor

Quando: até 30 de maio, aos sábados, às 21h, e, aos domingos, às 18h
Quanto: gratuito e R$ 10 | Garanta seu ingresso aqui
Onde assistir: Zoom
Duração: 45 minutos
Classificação: 16 anos

O grupo Os Satyros apresenta uma ode poético-erótica transmitida ao vivo através do olhar do escritor, poeta e dramaturgo francês Jean Genet (1910-1986).

Na narrativa, dois prisioneiros, um homem de meia idade e um senhor de oitenta anos, cada um em sua cela, divagam em sonhos lascivos criando a imagem do outro, alimentando seus gozos e mais íntimos fantasmas.

“Uma Canção de Amor” é o 12º trabalho digital da Cia. Os Satyros
Créditos: Laysa Alencar
“Uma Canção de Amor” é o 12º trabalho digital da Cia. Os Satyros

A direção é assinada por Gustavo Ferreira e Rodolfo García Vázquez, que cuidou da dramaturgia ao lado de Ivam Cabral. No elenco estão Henrique Mello e Roberto Francisco.

Leia mais: Projeto Consciências Negras online enaltece cultura afro-brasileira

  • Propriedades Condenadas

Quando:  28, 29 e 30 de maio, às 20h
Quanto: grátis | Reserve o ingresso aqui
Onde assistir: Zoom
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos

O trabalho é o resultado de uma ampla pesquisa sobre a vida e a obra de Tennessee Williams, um dos mais aclamados e montados dramaturgos de todos os tempos. O espetáculo foi gravado com toda a segurança no Teatro Sérgio Cardoso, por isso a transmissão não é ao vivo.

A peça é composta pelos textos curtos “Esta propriedade está condenada” e “Por que você fuma tanto, Lily?”. As duas obras do autor são encenadas em sequência pelos atores Camila dos Anjos e Ricardo Gelli. A direção é de Marco Antônio Pâmio.

Textos de Tennessee Williams ganham espaço no Teatro Sérgio Cardoso
Créditos: Bob Sousa/ divulgação
Textos de Tennessee Williams ganham espaço no Teatro Sérgio Cardoso

Em “Esta propriedade está condenada”, o público acompanha o encontro de duas crianças, Willie e Tom. O diálogo acontece sobre os trilhos de um trem. Ela vive sozinha na antiga propriedade de sua família, onde costumava funcionar uma pensão para ferroviários. Para confrontar a solidão de seu presente miserável, ela distorce a realidade e cria um mundo imaginário, povoado de situações que nunca acontecerão.

Já “Por que você fuma tanto, Lily?”questiona os modelos de felicidade que até hoje a sociedade insiste em promover. Na trama, após a morte do marido, a Sra. Yorke gastou todo o dinheiro que restava na esperança de arranjar um casamento para a filha e resgatar seu prestígio social e econômico. No entanto, Lilly tem outros ideais de vida.

  • Do Outro Lado do Mar

Quando: 30 de maio a 20 de junho, aos domingos, às 19h
Quanto: a partir de R$ 10 | Garanta seu ingresso aqui
Onde assistir: Novo Vila Virtual – palco virtual do Teatro Vila Velha
Duração: 60 minutos
Classificação: livre

Primeira versão brasileira da obra de Jorgelina Cerritos, uma das mais importantes dramaturgas de El Salvador, “Do Outro Lado do Mar” estreia virtualmente com encenação do diretor baiano Marcio Meirelles.

Na história, em meio a uma praia deserta, uma funcionária da prefeitura prestes a se aposentar espera que alguém apareça precisando dos seus serviços. De um barco chega um homem jovem, sem nome ou sobrenome, que não sabe onde nasceu, em busca da emissão de um documento que comprove a sua existência.

“Do Outro Lado do Mar” é a primeira montagem brasileira de um texto de Jorgelina Cerritos
Créditos: Ramon Gonçalves/ divulgação
“Do Outro Lado do Mar” é a primeira montagem brasileira de um texto de Jorgelina Cerritos

Assim surge uma história carregada de poesia que, com aparente simplicidade, provoca uma profunda reflexão sobre o trabalho, a solidão e a busca de identidade.

O trabalho é realizado pela Companhia Teatro dos Novos em parceria com o Toró Teatro. No elenco estão Andrea Elia e Edu Coutinho.

  • (das) tripas (coração) – solos em confinamento

Quando: 4 a 12 de junho, às sextas e aos sábados, às 20h, e, aos domingos, às 19h
Quanto: R$ 20 | Compre seu ingresso aqui
Onde assistir: Zoom
Duração: 120 minutos

Com direção de Nelson Baskerville, as atrizes Carolina Borelli, Estrela Straus, Júlia Ianina, Ligia Fonseca, Maria Eduarda Pecego, Pri Calazans e Tamara Maria Cardoso e o ator Ricardo Nash apresentam suas questões mais íntimas e urgentes em solos teatrais online. Todos os trabalhos foram desenvolvidos durante a pandemia.

(“das) tripas (coração) – solos em confinamento” faz temporada em junho
Créditos: Divulgação
(“das) tripas (coração) – solos em confinamento” faz temporada em junho

As performances são apresentadas diariamente em sequência, e ao vivo, pela plataforma Zoom. As criações abordam bullying, silenciamento feminino, abusos, memórias de infância, ancestralidade e luto.

  • Uma Peça Para Salvar o Mundo

Quando: 6 a 28 de junho, domingos e segundas, às 20h
Quanto: grátis e R$ 10 | Compre seu ingresso aqui
Onde assistir: Zoom
Duração: 45 minutos
Classificação: 16 anos

A partir de perguntas e vídeos de recentes fatos reais apresentados por um personagem-máquina, Os Satyros convidam alguns espectadores a interagir e comentar livremente.

“Uma peça para salvar o mundo” conta bastante com a interação do público
Créditos: -Andre-Stefano/ divulgação
“Uma peça para salvar o mundo” conta bastante com a interação do público

Em um primeiro momento, o espetáculo foi concebido para não ter atores. O próprio público receberia comandos em off, executando-os. Entretanto, surgiu a necessidade de ter uma figura em cena. Assim, nasceu uma espécie de robô que se comunica com a plateia propondo jogos e levantando questões sobre arte, afeto e memória.

A direção é de Rodolfo García Vázquez, que assina a dramaturgia ao lado de Ivam Cabral. O atuante e mestre de cerimônia é Thiago Mendonça.

  • Sertão sem Fim

Quando: até 30 de maio, às sextas e aos sábados, às 21h e, aos domingos, às 19h
Quanto: grátis
Onde assistir: 21, 22 e 23 de maio – Facebook e YouTube do Teatro Municipal Alfredo Mesquita
28, 29 e 30 de maio – Facebook do Teatro Municipal Arthur Azevedo
Duração: 45 minutos
Classificação: livre

Após uma temporada presencial de sucesso no Teatro Sérgio Cardoso, o espetáculo “Sertão sem Fim” segue em temporada virtual.

Com texto de Rudinei Borges dos Santos, pesquisa e atuação de Tertulina Alves e direção de Donizeti Mazonas, a peça faz o cruzamento da história de três mulheres da comunidade de Três Outeiros de Macaúbas (BA): Maria Tertulina, Tertulina Alves (sua neta) e Maria Izabel, moradora daquela comunidade, conhecida na região como a rainha das cavalgadas. Desse cruzamento nasce a narrativa mito-poética sobre Sebastiana (Bastia).

Espetáculo interioriza o sertão, buscando romper com os clichês associados a esse ambiente
Créditos: Keiny Andrade/ divulgação
Espetáculo interioriza o sertão, buscando romper com os clichês associados a esse ambiente

A história de Bastia é marcada por uma imensa tragédia pessoal: seu marido, o vaqueiro Dão Sálvio, foi covardemente assassinado por fazendeiros da região. O motivo da morte de Dão Sálvio era a prosperidade do casal, que trabalhou duramente durante o período de estiagem e conseguiu adquirir um rebanho de sessenta cabeças de gado. Montada em um cavalo, ela percorre a cidade com o corpo morto do marido, em busca de justiça.

O trabalho busca outras formas de retratar o sertão, longe dos estereótipos.

  • Terra em Trânsito

Quando: até 31 de maio, a peça fica disponível a todo tempo
Quanto: grátis
Onde assistir: no Youtube
Classificação: 14 anos
Duração: 40 minutos

O renomado encenador Gerald Thomas cria uma versão que mescla teatro e cinema para sua bem-sucedida peça “Terra em Trânsito”, que estreou pela primeira vez em 2006. O solo, criado especialmente para a atriz Fabiana Gugli, retrata uma solista enclausurada em seu camarim prestes a entrar em cena, em processo de concentração, aquecimento e delírio.

Gerald Thomas cria versão cinematográfica para seu espetáculo “Terra em Trânsito”
Créditos: Luiz Maximiano
Gerald Thomas cria versão cinematográfica para seu espetáculo “Terra em Trânsito”

Ela conversa o tempo todo com um cisne judeu, enquanto o alimenta para preparar o foie gras, uma espécie de patê feito do fígado dilatado de algumas aves. Ansiosa para subir ao palco, ela divaga sobre o mundo e a vida.

De repente, ela ouve aplausos e acha que alguém entrou em cena e começou a cantar uma ária da ópera “Tristão a Isolda” em seu lugar. O espetáculo faz uma crítica ao atual cenário político, econômico e cultural no mundo todo.

  • IRETI

Quando: 19 a 22 de junho,  às 20h | 17 a 19 de julho, às 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: no YouTube da Cia Mungunzá de Teatro
Duração: 30 minutos
Classificação: 16 anos

Com a missão de dar voz às culturas afrodiaspóricas – que foram depreciadas ao longo da História -, a Cia. do Despejo estreia a videoarte online “IRETI”, inspirada no espetáculo de mesmo nome.

A narrativa é guiada por uma mãe preta inspirada na personificação de Nanã Buruku. Na história ela aparece como a mulher que pariu e levantou com seus braços o Brasil. País que a pretere, mata seus filhos e lhe relega a ingratidão e às sobras.

“Ireti” quer dar voz às culturas afrodiaspóricas
Créditos: Duda Viana/ divulgação
“Ireti” quer dar voz às culturas afrodiaspóricas

Vislumbrando este mundo onde suas crianças vivem numa realidade cruel de fome, violência e dor, ela deseja a matéria da criação de volta para si, buscando uma maneira de acabar com um mundo desequilibrado. Nana reivindica seus direitos a uma boca que fala e a mãos que curam e matam. Ela se assume como a terra aberta, pulsando e se preparando para voltar ao início.

O texto é de Ingrid Alecrim, a direção é de Thaís Dias e o elenco é formado por Breno Furini, Isamara Castilho e Jennifer Souza.

  • Codinome Madame

Quando: até 31 de maio, de sábado a segunda, às 21h
Quanto: grátis
Onde assistir: link será enviado pelo WhatsApp | Cadastre-se aqui para assistir

Com texto e direção de Tati Bueno e atuação de Bia Toledo, “Codinome Madame” aborda um futuro distópico, onde a arte foi banida da sociedade e os artistas foram exilados e torturados.

“Codinome Madame” retrata um futuro sem arte
Créditos: João Valério/ divulgação
“Codinome Madame” retrata um futuro sem arte

Os espectadores acompanham a saga de Madame, uma ex-atriz que acolheu artistas, recolheu obras de artes, e quando viu que não teria mais jeito, passou a viver clandestinamente. Ao longo da encenação, explicitam-se a luta para não sucumbir, os efeitos do confinamento, a depressão e, finalmente, a retomada do ar.

O interessante é que a experiência começa uma semana antes da sessão. Os “convidados” passam a receber “notícias” desse futuro distópico.

  • Protocolo Volpone, Um Clássico em Tempos Pandêmicos

Quando: até 5 de junho, às sextas e aos sábados, às 20h
Quanto:
grátis
Onde assistir:
no YouTube da peça
Duração:
120 minutos

Primeiro espetáculo presencial a estrear durante a pandemia, “Protocolo Volpone, Um Clássico em Tempos Pandêmicos” inovou ao isolar completamente o público em cabines plásticas individuais. Por segurança, apenas 20 pessoas conseguiam assistir cada sessão.

Assim, para permitir que mais pessoas assistam à peça, a Bendida Trupe disponibiliza no YouTube a gravação da temporada presencial de maneira gratuita. E o público tem até a opção de ativar legendas em português, inglês e espanhol.

“Protocolo Volpone” é disponibilizada online durante o mês de maio
Créditos: Maria Clara Diniz/ divulgação
“Protocolo Volpone” é disponibilizada online durante o mês de maio

A montagem é uma adaptação de “Volpone, a comédia da ganância”, escrita por Ben Jonson, um contemporâneo de Shakespeare. O texto ganha uma versão enxugada pelo austríaco Stefan Zweig, nos anos 1920, a partir da qual Marcos Daud fez a versão atualizada para o contemporâneo.

Volpone é um homem sem filhos, especialista na arrecadação de riquezas e, para mais acumular, finge estar agonizante e diverte-se com o desfile de bajuladores que, na expectativa de serem contemplados em seu testamento, o enchem de favores e se prestam a todas as humilhações.

  • Terra Medeia

Quando: 22 de maio a 13 de junho, aos sábados e domingos, às 17h
Quanto: grátis
Onde assistir: na Plataforma Teatro

Em “Terra Medeia”, transmitido ao vivo, a autora Sara Stridsberg acompanha de perto a tragédia clássica escrita por Eurípedes há quase 2.500 anos. No entanto, o mito antigo é situado no mundo contemporâneo e, ainda assim, fora de tempo e espaço. Nesse enredo, em que a realidade se mistura com o sonho, Medeia é uma imigrante que, abandonada por seu marido, também perde o direito de viver no país dele.

“Terra Medeia” atualiza o texto clássico
Créditos: João Caldas/ divulgação
“Terra Medeia” atualiza o texto clássico

O trabalho tem direção da sueca Bim de Verdier (que assina a tradução ao lado de Nestor Correia) e texto da também sueca Sara Stridsberg. Quem interpreta a personagem-título é a atriz Nicole Cordery, que divide o palco virtual com André Guerreiro Lopes, Bim de Verdier, Daniel Ortega, Renato Caldas e Rita Grillo.

  • Angustia-me!

Quando: até 30 de junho, às sextas, 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: YouTube | Reserve seu ingresso grátis e aguarde instruções sobre a transmissão
Classificação: 14 anos

Com texto de Julia Spadaccini e Marcia Brasil, a comédia dramática mergulha na angústia de seis personagens em situações inusitadas, que compartilham seus desejos, neuroses, pequenas vitórias e derrotas. A direção é de Alexandre Mello. O público assiste a uma gravação inédita do trabalho.

“Angustia-me” é uma peça filme disponível até 30 de junho
Créditos: Alyrio Tkaczenko/ divulgação
“Angustia-me” é uma peça filme disponível até 30 de junho

A trama se divide em três narrativas. Na primeira, acontece o encontro entre um vendedor de uma loja de roupa masculina, em torno de 40 anos, e uma balconista de uma loja de fast-food, entre 45 e 50 anos, no fumódromo de um shopping. A cena seguinte acompanha uma necromaquiadora que sonha em maquiar Liz Taylor enquanto trabalha no corpo de uma operária que morreu em uma queda acidental da janela do refeitório ao passar seu batom vermelho.

Já a terceira história se passa em um set de filmagem, quando um jovem ator pornô, em sua primeira participação num filme gay, conversa com um ator veterano, apaixonado por poesia, enquanto aguardam o início das filmagens.

No elenco estão Fábio Ventura, Leandro Baumgratz, Maria Adélia, Noemia Oliveira, Raquel Rocha e Rogério Garcia.

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