Música eletrônica é celebrada no Festival Não Existe

Grandes nomes da cena nacional são destaques do evento online e gratuito realizado na Oca, em São Paulo

Nos dias

27/05 - 28/05

2021

A partir das 18h

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

O que fazer quando bate aquela saudade de uma festinha de música eletrônica? Colar no Festival Não Existe, que é transmitido ao vivo pelo YouTube! E não acredite no nome: o festival existe sim e é na faixa. Vem saber mais!

São dois dias de atrações incríveis no Festival Não Existe!
Créditos: Felipe Gabriel | Divulgação | Felipe Gabriel | Pedro Pinho (Agência Lema)
São dois dias de atrações incríveis no Festival Não Existe!

O Festival Não Existe leva à Oca, no Parque Ibirapuera, a efervescência dessa manifestação artística. O evento acontece nos dias 27 e 28 de maio e é transmitido ao vivo, online e gratuitamente. O que esperar? Apresentações, bate-papos e performances inéditas de grandes nomes da cena eletrônica brasileira!

O line-up conta com os talentosíssimos Arthur Joly e Marcio Lomiranda, as DJs Eli Iwasa e BADSISTA, RHR, Vermelho Wonder, Forró Red Light, Giu Nunez e Maurício Fleury, Rakta e mais! Nos bate-papos, têm o encontro inédito de Osgemeos e o precursor da cena hip-hop DJ Hum, entre outras conversas incríveis.

A ideia do festival é mostrar a inquietação de personagens da noite paulistana que, mesmo em meio a pandemia do Covid-19 e o isolamento social, não deixaram de produzir.

Marcio Lomiranda, pioneiro na música eletrônica no Brasil
Créditos: Felipe Gabriel/ divulgação (Agência Lema)
Marcio Lomiranda, pioneiro na música eletrônica no Brasil

Marcio Lomiranda, pioneiro do uso de sintetizadores no país, é um dos destaques da programação. No primeiro dia do Festival Não Existe, 27 de maio, ele cria uma trilha sonora ao vivo para o filme da jornalista, fotógrafa e filmmaker Gabriela Rabaldo.

O artista faz música eletrônica desde os anos 70 e assinou trilhas para cinema, teatro e televisão. Marina Lima, Milton Nascimento, Alceu Valença, Ney Matogrosso e Cássia Eller são alguns nomes que já fizeram parceria com ele.

A programação do dia 27 também traz o duo Vermelho Wonder, composto pelo DJ Márcio Vermelho e a Ivana Wonder, alter ego performer e cantora de Victor Ivanon. Os dois apresentam ao vivo suas novas composições autorais, além de versões sintetizadas e soturnas para clássicos da MPB, como “Doce Vampiro”, de Rita Lee.

No mesmo dia, acontece uma rara e exclusiva performance de Arthur Joly. Ele é considerado o mestre dos sintetizadores, já que cria esses instrumentos e pedais de efeito. Para o Festival Não Existe, Joly vai levar suas máquinas do estúdio diretamente para a Oca.

https://www.youtube.com/watch?v=WwS3Xdu9dS4

Um dos destaques do dia 28 é o Forró Red Light, um projeto de Geninho Nacanoa e Ramiro Galas. A dupla coloca o forró na realidade da música eletrônica contemporânea. No festival, eles apresentam um repertório de músicas próprias e remixes de clássicos do xote e do frevo. O último EP do Forró Red Light, “Tropeiros Trópicos”, foi lançado recentemente pelo selo Gop Tun.

A DJ e produtora musical paulista BADSISTA também integra o line-up. A artista coleciona sucessos e elogios em território nacional e internacional. Já a DJ Eli Iwasa é uma precursora feminina na cena eletrônica. O pós-punk é o seu repertório da noite.

“Que tempo bom, que não volta nunca mais” conversa incrível de Osgemeos e DJ Hum
Créditos: Divulgação / Agência Lema
“Que tempo bom, que não volta nunca mais” conversa incrível de Osgemeos e DJ Hum

Os DJs e pesquisadores musicais Lys Ventura, Mari Boaventura e Gustavo Keno debatem a onipresença negra na música. Keno fala sobre as raízes do axé e do afoxé, Lys foca no reggae e Mari discorre sobre a diáspora da música africana pelo mundo. GG Albuquerque faz a mediação do bate-papo “Não seria “black” toda “music”?”, que acontece dia 27 de maio.

No dia seguinte, 28, é a vez de Osgemeos e do precursor da cena hip-hop DJ Hum falarem no bate-papo “Que tempo bom, que não volta nunca mais”, que remete às origens do movimento hip-hop.

A Oca, projetada por Oscar Niemeyer, é o palco do Festival Não Existe. Que tal escutar música eletrônica e explorar todos os espaços deste patrimônio histórico da cidade? Acesse o canal do YouTube do evento.

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