Instituto Moreira Salles é o lugar da fotografia em SP

Museu tem visitação gratuita e ainda conta com um restaurante e um café saborosíssimos!

12/04/2018 12:11 / Atualizado em 24/07/2024 23:14

Os paulistanos apaixonados por fotografia já têm um espaço cultural para chamar de seu. Localizado em plena Avenida Paulista, ali do ladinho da Rua da Consolação, o Instituto Moreira Salles de São Paulo fica em um prédio moderno e acolhedor.

Com uma grande variedade de atividades, que vão do cinema à música, sem esquecer da gastronomia, o IMS Paulista tem a fotografia como a grande protagonista.

É a partir dela que uma programação toda especial foi desenvolvida incluindo palestras, cursos, workshops, exposições incríveis e uma biblioteca inteiramente dedicada ao tema, com obras singulares e relevantes para consulta e pesquisa.

Vizinho da Japan House, Itaú Cultural, Centro Cultural Fiesp, MASP e Casa das Rosas, o IMS Paulista chega para consolidar de vez a Avenida Paulista como o principal corredor cultural da cidade e um dos mais importantes do país.

Como o espaço cultural é recheado de destaques, resolvemos facilitar a sua vida com uma lista de cinco motivos que COM CERTEZA valem a visita. Pode ir de coração aberto, porque a possibilidade de você também se apaixonar pelo espaço é grande:


1. Sua arquitetura moderna, acolhedora e sustentável


O primeiro contato com o prédio onde fica o IMS Paulista é impactante. A moderna arquitetura e o clima monumental do vão que começa na recepção localizada no 5º andar e que termina somente nos andares seguintes, deixam marcas instantâneas na memória. Características que em nenhum momento impedem o centro cultural de ser acolhedor.

Outro detalhe marcante da construção está relacionado à sustentabilidade: seja com o aproveitamento de iluminação natural em espaços como a praça, a biblioteca, o café e o restaurante; no sistema que reutiliza a energia de elevadores e escadas rolantes, com uma economia de até 75%; ou na captação de água da chuva em dois reservatórios que são usados nas descargas dos banheiros. (Saiba mais)


2. “Viúva Negra” de Alexander Calder


Criada em 1948 pelo artista norte-americano Alexander Calder (1898-1976), a “Viúva Negra” é um dos maiores móbiles do artista, com 3,5 metros de altura e 2 metros de comprimento.

Devido a uma parceria entre o IMS e o Instituto dos Arquitetos do Brasil, a obra ficará exposta permanentemente na praça da unidade. Protegida como Patrimônio Cultural e Artístico Federal, Estadual e Municipal, a escultura foi recentemente restaurada, por ocasião de uma retrospectiva do artista na Tate Modern, em Londres, em 2016.

Calder criou a sua primeira escultura cinética em 1931, movida a manivelas e motor, apelidadas por Marcel Duchamp de “móbiles”, por serem móveis. Logo o escultor abandonou as formas mecânicas, quando percebeu que poderia fazer obras movidas por correntes aéreas.


3. Biblioteca de Fotografia com cerca de 6 mil títulos no acervo


Localizada no 1º andar do IMS e com capacidade para abrigar até 30 mil itens, a biblioteca do instituto é totalmente dedicada a publicações fotográficas, em uma iniciativa única no Brasil e que a coloca não só como referência na área em nível nacional, mas também internacional.

O acervo é composto por aproximadamente 6 mil títulos e abrange desde livros, catálogos e revistas de importância histórica, até fotolivros e zines recém-saídos das gráficas. Há ainda um local destinado a pequenas exposições de livros.

Estão disponíveis para consulta desde coleções especiais dos fotógrafos Paulo Leite, Iatã Cannabrava e Vania Toledo, até a coleção do alemão Gerhard Steidl, que doou um conjunto completo dos livros visuais produzidos pela prestigiosa editora que leva seu sobrenome. (Saiba mais)


4. A gastronomia brasileira do restaurante e café Balaio


Cultura na nova unidade do IMS passa por todos os sentidos e isso fica mais do que claro com a escolha do chef Rodrigo Oliveira para comandar o restaurante e café do espaço. Pautado por uma comida saudável e natural, o menu do Balaio apresenta um olhar contemporâneo e não extravagante da gastronomia brasileira, ou seja, um local informal e aconchegante.

Premiadíssimo, Rodrigo comanda os restaurantes Mocotó e Esquina Mocotó, em São Paulo, e para seu empreendimento no piso térreo do prédio resolveu trazer alguns clássicos já consagrados de sua cozinha, como os dadinhos de tapioca e os torresmos, além de novas opções como o arroz de linguiça bragantina e a paleta de cabrito assada, servida com angu de fubá branco.

Já no quinto andar funciona o Balaio Café, que tem pães de fermentação natural, tapiocas, cuscuz, bolos e cafés. (Saiba mais)


5. Cursos, worshops e oficinas de fotografia


Um dos pilares da programação do IMS Paulista é o conhecimento e a educação por meio de cursos, workshops e oficinas. Contando com dois ateliês e um laboratório, estas atividades práticas têm como proposta a pesquisa do meio fotográfico e seus procedimentos analógicos e digitais.

Este eixo do IMS pretende estimular a vivência de processos criativos e conceituais da fotografia, além de reunir estudiosos e artistas que estabeleçam diálogos entre técnicas e significados.

Bacana, né? A entrada no IMS Paulista é gratuita, mas é obrigatório reservar o ingresso neste link aqui. O museu funciona de terça a domingo, das 12h às 18h, com última entrada às 17h30.

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