Musical ‘A Hora da Estrela’ leva romance de Clarice Lispector ao palco em SP
Espetáculo tem trilha sonora de Chico César e narra a saga de Macabéa, uma imigrante nordestina que vive sem afeto e poesia. Bora saber mais:
Até 27 de fevereiro de 2022
Quinta - Sexta - Sábado - Domingo
Às sextas e aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 18h. Há uma sessão extra no dia 18/2, às 16h
Site: sescsp.org.br
Telefone: (11) 2971-8700
Montado para comemorar o centenário da escritora ucraniano-brasileira Clarice Lispector (1920-1977), o musical “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa”, dirigido por André Paes Leme, finalmente chega a SP para uma temporada no teatro do Sesc Santana, entre 4 e 27 de fevereiro!
As apresentações acontecem às sextas e aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 18h, com entrada por até R$40. Devido ao recente aumento dos casos de Covid-19, o Sesc tem vendido ingressos semanalmente, por isso, é preciso ficar ligado(a) neste link aqui e nas redes sociais para garantir o seu.
#VivaACidadeNaResponsa: ao comparecer aos eventos, não se esqueça de levar o seu passaporte de vacinação. Sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado? 💚
Fique ligado(a)! Por conta da nova onda de Covid-19, muitos eventos têm sido adiados ou cancelados. Para não deixar de aproveitar seu rolê, antes de sair de casa, confirme nos sites, bilheterias, teatros e plataformas de vendas de ingressos se não ocorreram alterações na sua atração.
“A Hora da Estrela” é considerado o último romance escrito por Clarice Lispector, que morreu pouco tempo depois de sua publicação, aos 57 anos, por conta de um câncer de ovário. Apesar disso, sua última obra publicada é “Um Sopro de Vida”, lançada um ano depois, em 1978.
A trama narra a saga de Macabéa, uma imigrante nordestina que, assim como tantas outras mulheres nessa condição, tem sua vida no Rio de Janeiro marcada por várias ausências, sobretudo de afeto, brilho e poesia.
Ela é vista pela sociedade como uma mulher sem qualquer atrativo e se contenta com uma existência medíocre: ganha menos do que um salário-mínimo, divide um quarto com quatro pessoas, sofre os abusos de um chefe rigoroso e não atrai a atenção de ninguém.
Ao contrário da história original, que é narrada por um escritor que observa Macabéa passar na rua e decide narrar a história dessa pessoa quase invisível, o espetáculo é narrado e comentado por uma atriz, que convida o público a pensar em uma série de questões.
A trilha sonora foi toda composta pelo mestre Chico César, com arranjos e direção musical de Marcelo Caldi. A música tem o papel ilustrar o estado emocional de cada personagem, algo que Clarice Lispector fazia com maestria em suas obras por meio das famosas epifanias.
O musical é estrelado pela talentosa Laila Garin, que interpreta a protagonista e a atriz-narradora. Ela divide a cena com os atores Claudia Ventura e Claudio Gabriel e com os músicos Ajurinã Zwang, Gabriel Gabriel, Pedro Aune e Pedro Franco.
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