Bike em SP: 6 passeios para curtir com a magrela na cidade
Selecionamos seis roteiros para pedalar com segurança e prazer e ainda olhar São Paulo com novos olhos
São Paulo está cada vez mais receptiva para os ciclistas de plantão ou mesmo para quem ama pegar a bike só aos fins de semana para descobrir a cidade. De acordo com o site da CET, já existem 566,5 km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 536,2 km de ciclovias e ciclofaixas e 30,3 km de ciclorrotas. E esses números tendem a crescer!
A magrela, além de ser um excelente meio de transporte adotado pelos paulistanos, é também veículo de lazer! Pensando nisso, preparamos uma lista com lugares incríveis para ir de bike e descobrir um novo jeito de ver e sentir a cidade – e ainda contribuir para reduzir a poluição!
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Anote nossas dicas de passeios de bike em SP e bora pedalar!
1. Domingo nos parques
Se você estiver em busca de um contato mais profundo com a natureza no fim de semana, que tal se programar para percorrer três parques de bike em SP no domingão? Utilize a Ciclofaixa de Lazer, que funciona das 7h às 16h, para transitar de bicicleta entre os parques Ibirapuera (Avenida Pedro Álvares Cabral s/n – Vila Mariana), do Povo (Avenida Henrique Chamma, 420 – Chácara Itaim) e Villa-Lobos (Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto de Pinheiros). O trajeto entre os endereços tem 13 km de extensão.
Há várias maneiras de curtir esse rolê. É possível percorrer esse caminho por uma hora, sem paradas. No entanto, se quiser pedalar no interior dos parques, a previsão é de três horas. Por fim, se quiser conhecer o interior dos parques e voltar, o tempo estimado é de cinco horas.
Nos outros dias da semana, tem como ir do Parque do Povo ao Parque Villa-Lobos (e vice-versa) por meio da ciclovia do Rio Pinheiros, que possui banheiros, bebedouros e segurança em um trajeto totalmente plano.
2. Sabadão no centrão
Aos sábados, a Pinacoteca tem entrada gratuita. O que significa que pode ser um bom dia para tirar sua bike da garagem para percorrer o centrão.
Você pode aproveitar e conhecer o Parque da Luz, o Centro Cultural Olido (Avenida São João, 473 – Centro), a Galeria do Rock (Avenida São João, 439 – República), a Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94 – República), o Theatro Municipal (Praça Ramos de Azevedo), o Vale do Anhangabaú, o Mosteiro de São Bento (Largo de São Bento, 48 – Centro), o Pateo do Collegio, o CCBB SP – Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112 – Centro), o Prédio da Prefeitura (Viaduto do Chá, 15 – Centro), o Largo São Francisco, a Catedral da Sé e, por fim, comer as delícias e olhar os artesanatos da feirinha da Liberdade (Praça da Liberdade).
O percurso pode durar até seis horas, com paradas para tirar fotos e conhecer os museus. Claro que há outros pontos turísticos no meio do caminho que você pode aproveitar para visitar também.
3. Pedalando na mais paulista das avenidas
Outro programão para fazer com uma magrela é explorar a ciclovia da Avenida Paulista. São quase 6 km de extensão (ida e volta), passando por vários pontos turísticos importantes da cidade.
Entre as atrações, estão os museus e centos culturais Instituto Moreira Sales, (Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista), MASP (Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista), Centro Cultural FIESP (Avenida Paulista, 1313), Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149 – Bela Vista), Sesc Avenida Paulista (Avenida Paulista, 119 – Bela Vista), Casa das Rosas (Avenida Paulista, 37 – Paraíso) e Japan House (Avenida Paulista, 52 – Bela Vista) . Há também os parques Mário Covas e Trianon, além de endereços icônicos como o Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073 – Consolação) e o Prédio da Gazeta (Avenida Paulista, 900 – Bela Vista).
4. Agitada vida da Avenida Faria Lima
Com 4 km de extensão (ida e volta), a ciclovia da Avenida Brigadeiro Faria Lima também é ótima para percorrer de bike. Uma grande vantagem é que, se você não tem uma bicicleta, há uma grande concentração de pontos de retirada e devolução de várias marcas.
No trajeto, há diversos pontos bacanas para parar. Para quem quer conhecer novos barzinhos, restaurantes e docerias, existem várias opções nos arredores do Largo da Batata e na Rua dos Pinheiros. No caminho, também é possível visitar o Museu da Casa Brasileira (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano), o Instituto Tomie Ohtake (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 201 e Rua Coropé, 88 – Pinheiros) e A CASA – Museu do Objeto Brasileiro (Avenida Pedroso de Morais, 1216 – Pinheiros).
5. Zona norte em foco
Na zona norte, também tem lugar legal para dar aquele rolê de bike em SP. A ciclovia da avenida Cruzeiro do Sul parte da Avenida General Ataliba Leonel, ao lado do Parque da Juventude e tem pouco mais de 650 metros.
No trajeto, além de conhecer os encantos do Parque da Juventude, com a Biblioteca São Paulo, as pistas de skate, quadras e natureza, faça uma pausa no Sesc Santana (Avenida Luiz Dumont Villares, 579 – Jardim São Paulo) e olhe com cuidado para o Museu Aberto de Arte Urbana (MAAU), com graffitis localizados na extensão da Avenida Cruzeiro do Sul, ao longo das estações Tietê, Carandiru e Santana, nos pilares de sustentação do metrô.
6. Um passeio tipicamente paulistano
Aos fins de semana, o Minhocão, via expressa que liga a zona oeste ao centro de SP, fica fechada para a circulação de carros. Por isso, é uma ótima oportunidade para pegar sua bike e dar um rolê por toda a sua extensão. É comum encontrar pessoas correndo, caminhando ou andando de bicicleta e skate – um programão BEM paulistano. Algumas vezes acontecem até apresentações teatrais na via.