Heitor Villa-Lobos, um clássico chorão
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) nasceu no Rio de Janeiro e, desde pequeno, recebeu noções de música com seu pai, Raul, violoncelista amador. Sua tia Fifinha lhe apresentou Bach, por quem se apaixonou. Em poucos anos, já tocava o violoncelo, o violão e a clarineta. Tinha grande interesse pela música, tanto no campo erudito quanto no campo popular.
Decidido a estudar a música de seu país, partiu em 1905 para uma excursão de pesquisa que passou pelo nordeste, pelo centro-oeste, pelo sul e pela Amazônia, reunindo material até 1912. Em 1922, tomou parte da Semana de Arte Moderna, ocorrida no Theatro Municipal de São Paulo.
Dedicou-se também às atividades educacionais, tornando-se, inclusive, colaborador em governos como o do Rio, de São Paulo e o governo federal. Criou o Conservatório de Canto Orfeônico e a Academia Brasileira de Música. E era um chorão.
Foi amigo de Nazareth, Irineu Almeida, Juca Kalut, Quincas Laranjeiras, Satiro Bilhar, freqüentando com seu violão as rodas na Loja Cavaquinho de Ouro e também casas frequentadas por músicos no Rio.
Em 1942, reuniu chorões e sambistas para gravarem para a Columbia o álbum “Brazilian Native Music”. Um de seus mais importantes trabalhos foi o ciclo de 14 obras “Choros”, iniciado no início dos anos 1920. Para o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos, o choro é “a alma musical do povo brasileiro”.
“Choro nº1” com Conjunto Época de Ouro:
Para saber mais sobre o Choro, leia o livro “Chorando na Garoa: Memórias Musicais de São Paulo” (adquira o seu através do link http://www.freenote.com.br/), mande e-mail para [email protected] ou acesse a fanpage.