Centro de São Paulo vai ter 52 km de fiação subterrânea em 2018

A previsão é de que o projeto comece a ser executado nesse trecho em janeiro e termine em julho

14/08/2017 12:19

A Prefeitura de São Paulo e a Eletropaulo enfim fecharam acordo para que a concessionária de energia elétrica e as empresas de telecomunicação enterrem 52 quilômetros de fios aéreos e removam 2.019 postes em São Paulo.

O projeto que foi batizado de Cidade Linda Redes Aéreas pelo prefeito João Doria (PSDB), tem previsão para que comece em janeiro de 2018. As informações são do “Estadão“.

Troca de rede aérea por subterrânea não deve deixar usuários sem internet
Troca de rede aérea por subterrânea não deve deixar usuários sem internet

Postes e fios de 117 ruas dos distritos da Consolação, Bela Vista, República, Santa Cecília, Jardim Paulista, Bom Retiro e Brás, todos na região central, vão desaparecer até julho do ano que vem, segundo a previsão. Como promessa de campanha do tucano, a prefeitura deve enterrar 100 km de fios por ano na cidade.

Segundo a reportagem, a Eletropaulo já enterrou sua fiação, mas ainda restaram os cabos de telefonia, TV e internet que atualmente pagam aluguel para usar os postes da Eletropaulo e vão arcar com os custos de enterramento de seus fios. O gasto ainda está sendo calculado.

As empresas de telecomunicação disseram que a troca da rede aérea pela subterrânea não vai deixar ninguém sem sinal de internet, mas as valas na rua e na calçada vão atrapalhar o trânsito de veículos e pedestres.

Para remover os postes e reparar as calçadas, a concessionária de energia disse que vai gastar R$ 6 milhões e a prefeitura não deve ter nenhum custo. As obras devem começar a ser feitas por um conjunto de 12 ruas, partindo da José Paulino, no Bom Retiro, até a Alameda Santos, no Jardim Paulista.

Para o secretário municipal de serviços e obras Marcos Penido, esse é o primeiro passo de uma maratona. “Conseguimos superar os problemas que haviam e, por meio do diálogo, conseguimos encontrar viabilidade técnica e econômica para esse projeto, que vai mudar a cara da região e auxiliar na requalificação do centro”, disse ao Estadão.

Leia a reportagem na íntegra.

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