Contra homofobia, comissária da ONU pede que atletas gays da Copa do Mundo revelem orientação sexual

Jogadores de futebol poderiam ajudar na aceitação de gays e lésbicas ao redor do mundo

17/06/2014 10:17 / Atualizado em 04/05/2020 14:39

Comissária da ONU acredita que jogadores de futebol podem ajudar no combate à homofobia
Comissária da ONU acredita que jogadores de futebol podem ajudar no combate à homofobia

Na segunda-feira, 16, a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, declarou que os jogadores gays que participam da Copa do Mundo no Brasil deveriam revelar a sua orientação sexual.

Segundo ela, os esportistas podem ajudar a aceitação de gays e lésbicas em todo o mundo e combater a homofobia.

O depoimento foi realizado após um encontro do Conselho de Direitos Humanos da ONU que discutia a igualdade nos esportes. Navi Pillay também lembrou a importância de lutar contra o racismo e a discriminação contra pessoas com deficiência.

 

Corrupção e direitos humanos

Segundo reportagem do IGay, a alta comissária da ONU também disse que os investimentos em grandes eventos esportivos podem afetar os direitos humanos.
Para ela, esses aventos aumentam as chances do mau-uso do dinheiro público, trabalho infantil, despejos, demolições e exploração sexual.