Greve dos caminhoneiros melhorou em 78% qualidade do ar de SP
As informações foram divulgadas pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade
Uma pesquisa do Instituto Saúde e Sustentabilidade mostrou que a qualidade do ar do estado de São Paulo melhorou até 78% durante a greve dos caminhoneiros, que paralisou o país no fim de maio. Segundo o estudo, os níveis de ozônio e de partículas MP10 e MP2,5, que penetram nos pulmões, diminuíram em locais com muito trânsito.
“Na região metropolitana de São Paulo, todos os poluentes em todas estações e locais, tiveram sua concentração reduzida aos patamares preconizados pela Organização Mundial de Saúde (níveis que reduzem o risco para efeitos em saúde da população) durante a greve“, informou o instituto.
No momento em que a greve começou a ter menos força, a partir de 30 de maio, as concentrações voltaram a ultrapassar os níveis recomendados. No porto de Santos, o maior da América Latina, a concentração de partículas chegou a cair mais de 40%. Já no Espírito Santo, os níveis de concentração das partículas diminuíram entre 52% e 78%, e os de ozônio, entre 40% e 70%.
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O objetivo inicial do Instituto Saúde e Sustentabilidade era medir o impacto da greve na poluição em todo o país, mas só São Paulo e Espírito Santo registram e oferecem os dados atualizados. “Três em cada quatro estados brasileiros não realizam monitoramento de qualidade do ar, ou realizam de forma obsoleta ou ineficiente”, disse a médica Evangelina Vormittag, diretora da instituição.
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