Greve no Metrô de São Paulo: veja quais linhas vão parar nesta terça

A proposta de liberar as catracas feita pelo sindicato foi vetada pelo governador

A greve de trabalhadores dos serviços públicos de São Paulo nesta terça-feira, 28, vai afetar o funcionamento de algumas das principais linhas do Metrô e da CPTM da capital paulista e região metropolitana.

A categoria é contra privatizações e terceirizações propostas pelo governo estadual.

Greve do Metrô de SP será nesta terça-feira, 28
Créditos: Fernando Frazão/Agência Brasil
Greve do Metrô de SP será nesta terça-feira, 28

As linhas do Metrô afetadas serão:

  • Linha 1 – Azul
  • Linha 2 – Verde
  • Linha 3 – Vermelha
  • Linha 15 – Prata (esta última, do monotrilho)

Já a Linha 4 – Amarela e a Linha 5 – Lilás não serão afetadas pela greve.

O funcionamento da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também sofrerá paralização. As linhas afetadas serão:

  • 7-Rubi
  • 10-Turquesa
  • 11-Coral
  • 12-Safira
  • 13-Jade

No caso da Linha 8 – Diamante e da Linha 9 – Esmeralda, não haverá paralisação.

O Sindicato dos Metroviários chegou a propor liberação das catracas, com funcionamento gratuito do transporte no dia da greve, mas a proposta foi vetada pelo governo.

Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio de Freitas disse que não existem condições seguras para liberar as catracas, pois pode colocar em risco todos os passageiros.

“Algum governador topou Catraca Livre na história? Não, porque tem uma razão de segurança para isso. Liberar Catraca Livre é uma irresponsabilidade e nós não vamos ser irresponsáveis. Irresponsáveis são eles que estão brincando com a população de São Paulo”, disse Tarcísio.

Greve engloba outras categorias

Além dos trabalhadores do Metrô e da CPTM, funcionários da Sabesp e professores estaduais também prometem aderir a paralisação coletiva desta terça-feira em protesto contra o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Os professores do ensino público questionam os possíveis cortes na área da educação. O governador  enviou um projeto que prevê a possibilidade de reduzir os gastos obrigatórios em educação de 30% para 25% no estado.