Metroviários de SP anunciam greve contra a privatização
Os metroviários de São Paulo anunciaram paralisação de 24 horas marcada para a próxima quinta-feira, 18, em protesto contra a privatização das Linhas 5 – Lilás e 17 – Ouro. As informações sobre a greve foram divulgadas em panfletos entregues aos passageiros na manhã desta terça-feira, 16.
Entre as pautas apontadas pelo Sindicato dos Metroviários, eles alegam que a privatização diminuirá o número de profissionais da categoria. O grupo também é contra a terceirização das bilheterias do metrô e o aumento da tarifa, que, desde o último dia 7 de janeiro, passou de R$ 3,80 para R$ 4,00. Apesar do anúncio, as propostas ainda serão discutidos em assembleia que acontecerá na próxima quarta-feira, 17.
Metrô prepara plano B
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Em nota, o Metrô reforça que, caso ocorra a paralisação, estará preparada para recorrer ao Plano de Contingência: “O Metrô está preparado para acionar seu Plano de Contingência para garantir o serviço essencial de transporte metroviário para a população de São Paulo, conforme a Lei de Greve e de acordo com o entendimento do TRT. Serão adotadas todas as medidas necessárias para garantir a oferta do transporte metroviário para a população e assegurar o acesso dos empregados aos seus postos de trabalho”, reforçou a companhia.
O Metrô de São Paulo reforça ainda que não fez demissões. “Ao contrário, o governador Geraldo Alckmin autorizou a contratação de 214 novos técnicos para a operação de suas linhas, sendo 206 de aproveitamento dos candidatos aprovados em concursos públicos e 8 novos oficiais de logística e almoxarifado. Essas vagas somadas às já autorizadas em 2017 ultrapassam 500 novos empregados. Os desligamentos são resultado do PDV (Plano de Demissão Voluntária), ação optativa do funcionário”, finalizou o posicionamento.
Grevistas podem receber multa de R$ 100 mil
Na tarde da última segunda-feira, 15, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) deferiu liminar para garantir o funcionamento do sistema metroviário em função da greve.
A liminar determina a manutenção do efetivo de 80% do serviço nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa ao Sindicato no valor de R$ 100 mil. Confira a matéria completa no Estadão.