TV Escola ‘deseduca’ e Paulo Freire é um ‘energúmeno’, diz Bolsonaro
Ministério da Educação anunciou que não vai renovar o contrato com a associação que administra a TV Escola
Nesta segunda-feira, 16, o presidente Jair Bolsonaro disse que a TV Escola “deseduca” o público porque tem uma programação “totalmente de esquerda”. As declarações foram dadas após o Ministério da Educação anunciar, na sexta-feira, 13, que não vai renovar o contrato com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, que administra a TV Escola.
“Você conhece a programação da TV Escola? Deseduca. Por que a educação do Brasil está lá embaixo? Por causa dessas programações”, disse o presidente. Segundo ele, a renovação do contrato custaria R$ 350 milhões e que seria um dinheiro jogado no lixo.
“Era uma programação totalmente de esquerda. Ideologia de gênero. Dinheiro público para ideologia de gênero. Tem que mudar. Daqui a cinco, dez anos, quinze, vai ter reflexo.”
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O presidente também chamou o educador Paulo Freire de “energúmeno” e disse que suas ideias afetaram a avaliação do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).
“Olha a prova do Pisa, estamos em último lugar do mundo. Se não me engano, em matemática, ciência e português, acho que um ou dois itens, somos o último da América do Sul. Vamos esperar o que desse tipo de educação?”, indagou. As informações são do O Globo.