Veja qual o destino de Suzane após ser liberada para regime aberto
Condenada por matar os pais, Suzane foi solta no dia 11 de janeiro após ser beneficiada com a progressão da pena para o regime aberto
Suzane von Richthofen informou à Justiça que pretende se mudar para o interior de São Paulo. Condenada por matar os pais, ela cumpre pena em liberdade após ser beneficiada com a progressão para o regime aberto.
Presa em 2002, Suzane foi solta na última quarta-feira, 11. Ela cumpria pena na Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior paulista, desde 2007.
Segundo o G1, Angatuba, na região de Itapetininga, é a cidade onde mora a família de Rogério Olberg, com quem Suzane teve um relacionamento entre 2017 e 2020. O casal chegou a ficar noivo, mas não continuou junto.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) não deu os detalhes sobre o aviso porque o caso corre em segredo de Justiça.
Caso von Richthofen
Suzane Von Richthofen foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão por matar os pais Manfred e Marísia Von Richthofen, em 31 de outubro de 2002. No entanto, ela conseguiu diminuir seu tempo na cadeia para 34 anos e quatro meses. Ela já cumpriu mais de 20 anos de prisão.
Suzane tinha 18 anos na época do crime e era estudante de direito da PUC-SP. Ela foi condenada junto com o namorado, Daniel Cravinhos, e irmão dele, Cristian –ambos tiveram participação no crime.
Atualmente, a pena revisada de Suzane é de 34 anos e 4 meses, com término previsto em 25 de fevereiro de 2038. Desde outubro de 2015 ela cumpre pena no regime semiaberto e passou a ter permissão para deixar a cadeia nas saídas temporárias.
Desde 2017, Suzane tentava na Justiça progredir para o regime aberto. A notícia foi coinfirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O Ministério Público informou que vai recorrer da decisão que determinou a soltura de Suzane von Richthofen.
Como funciona o regime aberto
No regime aberto, o condenado cumpre pena fora da prisão e pode trabalhar durante o dia e, à noite, deve se recolher em casa de albergado, ou seja, deve retornar para uma casa de hospedagem prisional coletiva, designada pela Justiça e que abriga presos que estão no mesmo regime.