Venda de 32 marcas de azeite é suspensa por fraude no produto
A maioria das adulterações foram feitas com a mistura da oliva com óleo de soja e óleos de origem desconhecida
O Ministério da Agricultura divulgou, nesta quarta-feira, 2, a suspensão da venda de 32 marcas de azeites de oliva por causa de fraude no produto. A verificação foi realizada em amostras colhidas entre 2017 e 2018. Segundo o governo, a demora para o anuncio do resultado se dá pela vagarosidade em que os testes levam para ficar prontos.
Segundo o ministério, as marcas que praticaram fraudes foram:
- Aldeia da Serra
- Barcelona
- Casa Medeiros
- Casalberto
- Conde de Torres
- Dom Gamiero
- Donana
- Flor da Espanha
- Galo de Barcelos
- Imperador
- La Valenciana
- Lisboa
- Malaguenza
- Olivaz
- Olivenza
- One
- Paschoeto
- Porto Real
- Porto Valencia
- Pramesa
- Quinta da Boa Vista
- Rioliva
- San Domingos
- Serra das Oliveiras
- Serra de Montejunto
- Temperatta
- Torezani
- Tradição
- Tradição Brasileira
- Três Pastores
- Vale do Madero
- Vale Fértil
Em 2019, ao todo, 38 marcas que foram retiradas de circulação. Em julho, 6 rótulos foram suspensos.
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Segundo o Ministério da Agricultura, a maior parte das fraudes foi feita com a mistura com óleo de soja e óleos de origem desconhecida.
O que é um azeite fraudado?
O Ministério da Agricultura considera azeite de oliva “o produto obtido somente do fruto da oliveira, excluído todo e qualquer óleo obtido pelo uso de solvente, ou pela mistura com outros óleos, independentemente de suas proporções”.
Portante, o uso de qualquer outro produto no azeite é uma fraude.
Alertas
Os comerciantes devem verificar a procedência do azeite antes de colocarem os produtos à venda. Faz parte da responsabilidade desses estabelecimentos de venda, averiguar se não estão comprando lotes de marcas que cometeram as fraudes apuradas pelo Ministério.
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“Se os supermercados adquirirem e ofertarem os produtos com irregularidades, serão penalizados”, afirmou em nota o coordenador Fiscalização de Produtos Vegetais do Ministério da Agricultura, Cid Rozo.
O que fazer se eu comprar um azeite fraudado?
Se o consumidor comprou um azeite que foi retirado de circulação pelo Ministério da Agricultura, o Procon orienta que se dirija diretamente ao estabelecimento onde fez a compra, apresentando nota fiscal e o produto sem violação e peça o reembolso.
O consumidor pode procurar o Procon da sua região ou utilizar o site: consumidor.gov.br .