É, de longe, a pior pesquisa de opinião na vida do presidente Jair Bolsonaro.

Ruim porque atinge um público que, em sua imensa maioria, votou nele no segundo turno, torceu por ele e quer que dê certo.

São empresários do mercado financeiro, afinados com a agenda liberal — e longe de qualquer agenda de esquerda.

O apoio no mercado financeiro despencou 72 pontos, segundo pesquisa da XP com investidores, economistas e gestores de recursos.

É um público pequeno, mas formador de opinião na elite empresarial, estendendo-se para segmentos da classe média.

Ou seja, determina se os empresários devem ou não investir (e gerar empregos).

O resultado reflete a percepção de que Bolsonaro não tem sido um bom gestor e, muitas vezes, vacila na agenda liberal.

Sem contar os desacertos dentro do governo e a influência dos filhos no cotidiano do governo.

Desconfia-se que seu esforço pela aprovação da reforma da Previdência é prejudicada pela ausência de foco e/ou falta de convicção.