Estadão: Militares se aprumam ainda mais no governo Bolsonaro
O general Floriano Peixoto, atual secretário-executivo, deve assumir o lugar de Gustavo Bebianno
Queda ministro Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência, que deve ocorrer nesta segunda-feira (18), deve abrir espaço para mais um militar no governo Bolsonaro.
Quem deve assumir o posto é o general Floriano Peixoto, atual secretário-executivo da pasta.
Atualmente cerca de cem pessoas com origem nas Forças Armadas ocupam postos em ministérios e estatais.
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A jornalista Eliane Cantanhêde, em sua coluna no “Estadão” de hoje, diz que “quanto mais Bolsonaro tropeça nos próprios pés, mais os militares se aprumam, ganham poder e se infiltram em todos os setores do governo”, como a infraestrutura “e até na política externa, educação e meio ambiente”.
A colunista cita o episódio do fim da Superintendência do Ibama no DF, ocorrido nesta semana, e a substituição de todos os demais 26 superintendentes estaduais, anunciada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que tem como objetivo substituir pelo menos 20 deles por militares.
Segundo Eliane, os generais também agem para colocar um fim nas “maluquices” do chanceler Ernesto Araújo.
“Enquanto recebiam representantes da China e do mundo árabe para amenizar o mal-estar causado pelo novo governo, também amansavam o próprio Araújo, que foi escolhido por Eduardo Bolsonaro, o 02 do presidente, e agora parou de escrever aquelas excentricidades”, disse.