No BBB 22, Naiara Azevedo critica desvalorização de professores

Análise feita pela cantora sertaneja é uma boa reflexão para as autoridades do Brasil

Naiara Azevedo entrou na casa do BBB 22 para provar a todos, como ela mesma vem dizendo insistentemente, que “não é esse monstro todo”. Ainda é muito cedo para dizer qualquer coisa, mas uma declaração da sister sobre a desvalorização dos professores no Brasil fez com que a web se surpreendesse.

Naiara Azevedo critica desvalorização dos professores e surpreende web
Créditos: reprodução/GloboPlay
Naiara Azevedo critica desvalorização dos professores e surpreende web

Em uma conversa na cozinha com Maria, Jessilane e Lucas, Naiara Azevedo comentava sobre o quanto que os professores no Brasil recebem salários muito baixos. A conversa se deu início porque Jessilane, de 26 anos, é professora de biologia e contava um pouco sobre sua profissão.

“Um juiz, um advogado, pessoas que têm cargos públicos, pessoas que ganham muito assim… [os professores] merecem o mesmo, com certeza merecem. Até mais”. Em seguida, Jessilane completou: “É sensacional [ser professora]”.

Naiara Azevedo retomou a palavra: “Não teve um protesto que foi feito uma época dos professores, pedindo aumento? Não teve uma greve dos professores? Acho que foi no Brasil inteiro, os professores pedindo aumento de salário. Eu lembro que não resolveu foi nada”.

E, por fim, a cantora sertaneja concluiu: “O professor forma o doutor. Por que o doutor ganha mais que o professor? Não faz sentido”, disse.

Desvalorização dos professores no Brasil

Um estudo divulgado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) aponta que menos de 20% dos professores brasileiros estão satisfeitos com o salário que recebem. O número é um dos menores da América Latina e fica ainda mais distante quando comparado com países mais ricos e mais desenvolvidos.

De acordo com o relatório “A educação no Brasil: uma perspectiva internacional”, a média de professores satisfeitos com os salários em países da OCDE chega a quase 40% – praticamente o dobro do índice brasileiro.

Na América Latina, o percentual é de 30%. A insatisfação é resultado de outro apontamento do documento: o piso salarial dos professores, que está entre os mais baixos quando comparado com os parceiros da OCDE e outros países latino-americanos.


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