BBB20: Petrix é acusado de xenofobia e homofobia contra Pyong
Emparedado da semana não esconde que persegue hipnólogo na casa
A situação de Petrix (Camarote) fora da casa do Big Brother Brasil (BBB20), da Globo, está cada dia pior. Isso porque o ginasta, além de ter seu nome atrelado a dois casos de assédio sexual, agora está sendo acusado de homofobia e xenofobia contra Pyong (Camarote).
Em uma conversa com Felipe no último domingo, 2, o atleta fez comentários maldosos sobre o hipnólogo.
“Você esqueceu quem foi minha primeira opção de voto sempre? Olha aí para esse japonês que rebola o rabo. Ele foi sempre minha opção de voto”, afirmou.
Porém, vale destacar que Pyong não é japonês, e sim, coreano-brasileiro. E apesar de ser heterossexual, tem constantemente demonstrado na casa um comportamento longe dos estereótipos que fomentam a masculinidade tóxica.
A perseguição de Petrix por Pyong acontece desde os primeiros dias de confinamento e na última semana a rivalidade entre eles ficou ainda mais latente quando o atleta passou por cima, literalmente, do hipnólogo para atender o Big Fone.
Os dois foram ouvidos no confessionário e garantiram que não houve agressão e os machucados causados na disputa não foram intencionais. Porém, em conversa com os brothers, Petrix admitiu que empurrou o adversário propositalmente.
Confira algumas reações dos internautas:
vocês mudando voto do petrix pro hadson, esqueceram dos assédios, da xenofobia e das manipulações dele tão fácil assim? #bbb #bbb20
— 𝒜𝓃𝓃𝒶 ℬ𝑒𝒶𝓉𝓇𝒾𝓏 (@btrizzsep) February 3, 2020
Petrix cometeu assédio, xenofobia com o pyong e ainda empurrou ele e essa glr n faz MERDA nenhuma para explodir esse cara do planetaaaa????
Que >>O D I O<< q eu tenho desse KRA meu senhorrr— Baѕιc ғUor (@isahhh13) February 2, 2020
Eu convoco toda a central kpop de cancelamento pra cancelar esse petrix só por o ar de xenofobia dele, escroto do Caralho ( e por tudo que ele fez)#BBB20 pic.twitter.com/DymYdeAbCc
— 🐓 (@armygomes1) February 3, 2020
além de agressor e assediador, o petrix é racista xenofóbico e homofóbico ELIMINEM ESSE MERDA #forapretrix #bbb20 pic.twitter.com/o9Gvo9EpYw
— fora boca rosa (@eaikirida) February 3, 2020
Como identificar a homofobia
Em alguns casos, a discriminação pode ser discreta e sutil, como negar-se a prestar serviços. Não contratar ou barrar promoções no trabalho e dar tratamento desigual a LGBT são atos homofóbicos também.
Mas muitas vezes o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais, chegando a ameaças e tentativas de assassinato.
Qualquer que seja a forma de discriminação, é importante que a vítima denuncie o ocorrido. A orientação sexual ou a identidade de gênero não deve, em hipótese alguma, ser motivo para o tratamento degradante de um ser humano.
Como denunciar pela internet
Em casos de homofobia em páginas da internet ou em redes sociais, é necessário que o usuário acesse o portal da Safernet e escolha o motivo da denúncia.
Feito isso, o próximo passo é enviar o link do site em que o crime foi cometido e resumir a denúncia. Aproveite e tire prints da tela para que você possa comprovar o crime. Depois disso, é gerado um número de protocolo para acompanhar o processo.
Há aplicativos que também auxiliam na denúncia de casos de homofobia. O Todxs é o primeiro aplicativo brasileiro que compila informações sobre a comunidade, como mapa da LGBTfobia, consulta de organizações de proteção e de leis que defendem a comunidade LGBT.
Pelo aplicativo também é possível fazer denúncias de casos de homofobia e transfobia, além de avaliar o atendimento policial. A startup possui parceria com o Ministério da Transparência-Controladoria Geral da União (CGU), órgão de fiscalização do Governo Federal, onde as denúncias contribuem para a construção de políticas públicas.
Com a criminalização aprovada pelo STF, o aplicativo Oi Advogado, pensado para conectar pessoas a advogados, por exemplo, criou uma funcionalidade que ajuda a localizar especialistas para denunciar crimes de homofobia.
Delegacias
Toda delegacia tem o dever de atender as vítimas de homofobia e de buscar por justiça. Nesses casos, é necessário registrar um Boletim de Ocorrência e buscar a ajuda de possíveis testemunhas na luta judicial a ser iniciada.
As denúncias podem ser feitas também pelo 190 (número da Polícia Militar) e pelo Disque 100 (Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos).
Em alguns estados brasileiros, há órgãos públicos que fazem atendimento especializado para casos de homofobia. Leia a matéria completa no link.