MC Carol é chamada de ‘moça que vende lanche’ e detona internauta

MC Carol mandou um recado daqueles a um internauta que ignorou sua carreira musical e a definiu como vendedora de lanches, na última segunda-feira, 23, por meio do Instagram.

Em tom de ironia, um rapaz disse não conhecer a MC e que ela devia ser a “moça que vende lanche na portal da facul”.

A funkeira, então, rebateu: “Não, querido, não sou a moça que vende lanche na porta da facul. Sou a moça que já tem, com 24 anos, o que você está estudando para ter com 40 anos. Ah, sou a moça também que canta coisas que seus professores usam em sala de aula”.

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Além disso, Carol fez um post mostrando a sequência da conversa que gerou a polêmica e

detonou ainda mais o seguidor, o chamando de ‘playboy’, e disse que lutou para conseguir o que tem, ao contrário dele.

“Vamos começar a se ligar, hein, ‘playboyzada’? Tirar onda com o dinheiro do pai é mole, aqui não tem pai e mãe patrocinando, não, parceiro, aqui é mina preta correria. ‘Lanche na porta da faculdade’? [risos]. Nós já entramos nas faculdades, nos prédios e condomínios de vocês, nós portamos carrão com nosso suor, carro que o pai de vocês dá pra vocês com 18. A diferença é que nós não somos herdeiros e nós somos 20 vezes mais felizes e mais gratos por isso. Nós cantamos  e a casa branca paga, por isso nós ‘marola’! Continua na faculdade quietinho aí, fingindo ser tranquilo para não perder o patrocínio, enquanto nós ‘é o que é’, enquanto pretos rodam o mundo”, disparou.

HUMILHAÇÃO

Em abril de 2018, MC Carol desabafou sobre uma blitz policial que a abordou. A cantora alega ter sido “humilhada” pelos agentes.

No Instagram, a artista conta que teve o carro cercado por policiais e ao descer do veículo foi obrigada a deitar no chão ao lado dos amigos que a acompanhavam.

“Só o meu carro foi cercado, por mais ou menos 20 policiais da PM e exército, quase todos com a cara encapuzada e apontando os fuzis, a gritos, ofensas e palavrões. Fomos todos colocados deitados no chão, no meio do trânsito da Roberto Silveira (em Niterói – RJ). A todo momento eu ofereci o meu documento e o documento do meu carro. A todo momento eu disse que o carro não era roubado e que não éramos bandidos, mas eles se recusaram a ver os documentos”, escreveu ela.

MC Carol, que recentemente anunciou sua candidatura como deputada estadual pelo Rio de Janeiro para o pleito de outubro, diz que tinha ido comprar hambúrgueres na companhia dos amigos no momento da abordagem.

“Não tinha ninguém com droga, ninguém sem documento, ninguém alcoolizado. Fomos humilhados, tratados como bandidos perigosos. Um cara ainda saiu de um carro pra bater na gente, (…) ainda fomos xingados por outras pessoas. Depois eles olharam nossos documentos, revistaram o carro e liberaram a gente com palavrão. Um deles cantou a minha música”.