‘Ódio de Bolsonaro por travestis pode ser atração’, diz Gal Costa
A cantora ainda declarou voto em Ciro Gomes (PDT)
Uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos, Gal Costa completa meio século de carreira, e se consolida como uma artista que não tem medo de se posicionar politicamente. Recentemente, inclusive, a musicista aderiu campanha contra Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e discorreu sobre a homofobia e transfobia do ex-deputado.
Natural de Salvador, Bahia, Gal se manifestou publicamente contra Bolsonaro e disse que já foi xingada por eleitores do presidenciável, mas ressaltou que “como dizia Brizola, artista não dá voto, mas tira”, ao falar sobre a importância de seu posicionamento.
Sem papas na língua, a cantora opinou que Bolsonaro, que aparece em primeiro nas pesquisas de intenções de voto no primeiro turno, é resultado do ódio dos brasileiros ao Partido dos Trabalhadores.
“As pessoas estão votando em Bolsonaro por ódio ao PT; o cara é um voto de ódio”, afirmou ela ao site Universa.
“Ele é racista, homofóbico, grita com mulher. Quem respeita os outros não quer um presidente assim. Ter ódio de um cara só porque ele é travesti (sic) é muito estranho. Talvez esse ódio seja uma atração”, declarou a famosa.
Além de postar contra o postulante ao Planalto pelo PSL, Gal Costa declarou seu voto publicamente em Ciro Gomes (PDT) terceiro colocado nas pesquisas. Sobre o porquê da escolha do ex-ministro, ela diz que quer “equilíbrio e harmonia”.
Sobre o movimentos das Mulheres Contra Bolsonaro, a baiana diz que é importante, mas ressalta que os homens também precisam participar. “Todos juntos podemos derrotar uma coisa negativa”.