Ratinho proíbe humorista de imitar Jair Bolsonaro em seu programa
O apresentador do SBT revelou medo de ser preso a partir do próximo ano caso o comediante continue imitando o presidente eleito
O apresentador Ratinho surpreendeu os telespectadores de seu programa no SBT ao proibir o humorista Pedro Manso de continuar imitando o presidente eleito Jair Bolsonaro, por medo de ser “preso”.
Defensor do iminente chefe do Executivo federal, o comunicador apontou a possibilidade de existir uma censura ao revelar medo de que ele possa sofrer represálias pela caracterização do militar em sua atração semanal.
“A partir do dia 1º [de janeiro de 2019] você não pode mais imitá-lo. Está proibido. Eu não quero ser preso”, explicou Ratinho ao se dirigir a Manso que já imitou Bolsonaro em seu programa na emissora de Silvio Santos.
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Em defesa dos ministros
Recentemente, Ratinho fez uma defesa calorosa em prol das escolhas de Jair Bolsonaro para ocupar os ministérios em sua gestão a partir de 2019, e aproveitou para alfinetar “alguns jornalistas”. Embora não tenha citado nomes, o apresentador mandou um recado para a GloboNews, emissora da TV paga que pertence ao grupo Globo.
“Eu queria pedir para que alguns jornalistas do Brasil pararem. Todo ministro que o Bolsonaro convida, tem sempre alguns jornalistas debochando. Eu acho que o período de deboche já passou. Perderam as eleições. As redes sociais ganharam. Então parem de ser canastrão, um bando de canalhas. É um bando de jornalistas que ficam pegando dinheiro ‘do outro lado’, porque aqui ninguém é besta. E não fiquem me xingando não, porque se me xingarem eu falo o nome e aguento o processo, inclusive”, disparou.
“Eu tenho televisão a cabo em minha casa. Eu pago, não é de graça. Queria avisar isso à GloboNews. Eu não sou obrigado a escutar deboches”, continuou. “O presidente escolheu muito bem. O Sergio Moro [da Justiça] será o melhor ministro do Brasil, o Marcos Pontes [Ciência e Tecnologia] será um bom ministro, o Paulo Guedes [Economia] será um baita de um ministro. E não adianta chorar. Eu sou a favor da democracia. Quem ganhar, ganhou”, concluiu.