23 sintomas que possuem ligação com o câncer de pâncreas
Pesquisa aponta para sintomas que podem aparecer até um ano antes do diagnóstico
Uma pesquisa de cientistas da Universidade de Oxford revelou a identificação de 23 sintomas associados ao câncer de pâncreas.
De acordo com o estudo, a maioria dos pacientes já manifesta sintomas um ano antes do diagnóstico oficial da doença.
Em situações em que os sinais são particularmente alarmantes, o tumor geralmente é detectado em até três meses.
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Os pesquisadores examinaram 24.236 pacientes diagnosticados com câncer de pâncreas na Inglaterra, durante o período de 2000 a 2017.
Eles analisaram os sintomas desses participantes em vários momentos antes da confirmação do diagnóstico e os compararam com aqueles que não tinham a doença.
Quais são os primeiros sintomas do câncer de pâncreas?
- pele amarelada (icterícia);
- urina escura (colúria);
- fadiga;
- falta de apetite;
- perda de peso;
- dor no abdômen superior e nas costas.
Quais sintomas foram identificados na pesquisa?
- Amarelamento da pele;
- Sangramento no estômago ou intestino;
- Problemas para engolir;
- Diarreia;
- Alteração no hábito intestinal;
- Vômitos;
- Indigestão;
- Massa abdominal;
- Dor abdominal;
- Perda de peso;
- Prisão de ventre;
- Gordura nas fezes;
- Inchaço abdominal;
- Náusea;
- Flatulência;
- Azia;
- Febre;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Coceira;
- Dor nas costas;
- Sede;
- Urina escura.
Embora seja importante ressaltar que esses sintomas podem ser causados por outras condições, os autores da pesquisa disseram que pacientes com câncer de pâncreas apresentavam um risco de manifestar alguns desses sintomas um ano antes do diagnóstico.
O que causa câncer de pâncreas?
Ainda não se compreende bem as causas do câncer de pâncreas. No entanto, diversos fatores estão associados ao seu desenvolvimento.
Entre eles, destaca-se o histórico familiar de câncer de pâncreas, sugerindo uma predisposição genética para a doença.
Além disso, mutações genéticas específicas, como as encontradas nos genes BRCA1 e BRCA2, podem aumentar o risco de desenvolvimento desse tipo de câncer.
Outros fatores de risco incluem o tabagismo, que é um dos principais fatores ambientais associados ao câncer de pâncreas.
Igualmente acontece com dietas ricas em gordura e carne vermelha, bem como baixo consumo de frutas e vegetais.
A obesidade e a falta de atividade física também são fatores de risco, provavelmente devido aos efeitos adversos sobre o metabolismo e a inflamação crônica.
Ademais, certas condições médicas, como pancreatite crônica, diabetes tipo 2 e doença pancreática pré-existente, também podem aumentar o risco de câncer de pâncreas.
O consumo excessivo de álcool também pode desempenhar um papel, especialmente quando combinado com outros fatores de risco.
É possível sobreviver ao câncer de pâncreas?
Embora seja uma doença desafiadora. Com avanços na detecção precoce, tratamentos mais eficazes e cuidados de suporte aprimorados, as perspectivas para os pacientes têm melhorado gradualmente.
No entanto, é importante reconhecer que o câncer de pâncreas geralmente é diagnosticado em estágios avançados, o que torna o tratamento mais difícil.
Atualmente, uma variedade de opções de tratamento está disponível para pacientes com câncer de pâncreas, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias direcionadas.
Em alguns casos, uma abordagem multidisciplinar que combina diferentes modalidades de tratamento pode maximizar os resultados.
Além disso, a participação em ensaios clínicos pode oferecer acesso a novas terapias e abordagens novas que podem melhorar as perspectivas de tratamento e sobrevivência.