4 exames que os médicos normalmente não pedem, mas são importantes
Esses exames podem identificar problemas ocultos, prevenir doenças e promover uma saúde melhor
Realizar exames regularmente permite identificar precocemente desequilíbrios no organismo, que podem prevenir certas doença e complicações. Alguns exames são de rotina, mas outros – tão importantes quanto – não são frequentemente solicitados.
Qual foi a última vez que você realizou insulina em jejum? Sabe como está seu nível de cortisol? E a ferritina? Sabe para que ela serve?
Conheça melhor alguns desses exames e, se for o caso, na próxima consulta, converse com seu médico sobre a necessidade de realizar alguns deles para avaliar melhor sua saúde.
Exames pouco solicitados, mas importantes
Homocisteína
A homocisteína é um aminoácido presente no sangue que, quando em níveis elevados, pode estar associado a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
A elevação da homocisteína pode estar relacionada à deficiência de vitaminas do complexo B, como B6, B12 e ácido fólico, nutrientes essenciais para o metabolismo adequado desse aminoácido.
Monitorar a homocisteína é fundamental para prevenir complicações cardiovasculares, especialmente em indivíduos com histórico familiar de doenças cardíacas.
Em geral, resultados de 5,0 a 15,0 micromoles/L são considerados normais no exame de homocisteína. Se estiver acima disso é um fator de risco.
Exame de insulina de jejum
A insulina de jejum é um exame utilizado para avaliar a quantidade de insulina presente no sangue após um período de jejum.
Níveis elevados de insulina podem indicar resistência à insulina, ou seja, a pessoa pode estar perto de desenvolver diabetes tipo 2.
Além disso, o excesso de insulina no sangue pode levar ao acúmulo de gordura abdominal e aumentar o risco de doenças metabólicas e cardiovasculares.
O exame é fundamental para diagnosticar o pré-diabetes e orientar intervenções precoces, como mudanças na dieta e no estilo de vida, que podem prevenir o avanço para o diabetes.
Dosagem de cortisol
O cortisol é o hormônio do estresse, produzido pelas glândulas suprarrenais. Ele desempenha um papel fundamental na regulação do metabolismo, resposta imunológica e controle dos níveis de energia.
Alterações nos níveis de cortisol, tanto para mais quanto para menos, podem indicar desequilíbrios no eixo HPA (hipotálamo-pituitária-adrenal) e estar associados a condições como síndrome de Cushing (excesso de cortisol) ou insuficiência adrenal (deficiência de cortisol).
O exame de cortisol é essencial para identificar distúrbios hormonais, controlar o estresse crônico e monitorar condições que afetam o sistema endócrino.
Ferritina
A ferritina é uma proteína que armazena ferro no organismo, sendo um marcador confiável para avaliar os níveis de ferro no corpo. A deficiência de ferro pode levar à anemia ferropriva, causando sintomas como fadiga, palidez e falta de energia.
Por outro lado, níveis elevados de ferritina podem indicar sobrecarga de ferro, uma condição chamada hemocromatose, que pode causar danos ao fígado, coração e outros órgãos. No geral, se os níveis passarem de 200, demonstra inflamação crônica e problemas no fígado.