6 coisas que as pessoas pensam sobre os veganos, mas que estão longe da realidade
Conheça as verdades que desmentem as ideias equivocadas mais comuns sobre esse estilo de vida
Embora a alimentação baseada em vegetais esteja cada vez mais popular, ela ainda carrega muitos mal-entendidos e estereótipos equivocados. Algumas suposições sobre veganos não poderiam estar mais distantes da realidade, e a ciência já provou isso. De falta de nutrientes a ideias ultrapassadas sobre sabor, é hora de rever alguns conceitos.
1. Vegano só come comida sem graça
A ideia mais equivocada é a de que refeições veganas são insossas. No entano, esse conceito não resiste à primeira garfada de pratos como curry de grão-de-bico e lasanha de carne de soja bem feitos. O sabor não está nos ingredientes de origem animal, mas nas combinações de texturas, temperos e técnicas culinárias.
Fatores como o sabor umami, acidez na medida e crocância podem ser explorados com ingredientes vegetais, e isso explica por que receitas como asinhas de couve-flor ou queijos vegetais fermentados fazem tanto sucesso.

2. Veganos não consomem proteína suficiente
Uma das ideias mais persistentes é a de que dietas veganas carecem de proteína. No entanto, dietas vegetarianas e veganas bem planejadas são nutricionalmente adequadas e saudáveis.
Fontes como leguminosas, grãos integrais, tofu, quinoa, sementes e oleaginosas oferecem todos os aminoácidos essenciais quando combinados ao longo do dia. Ou seja, não é a carne que garante a proteína: é a variedade e o equilíbrio.
3. É impossível ganhar massa muscular sendo vegano
Muitos ainda associam músculos a dietas ricas em proteína animal, mas atletas de elite mostram o contrário. O alemão Patrik Baboumian, um dos homens mais fortes do mundo, é vegano e prova que a força não depende de bife.
Nutricionistas esportivos defendem que com a ingestão correta de calorias, creatina e aminoácidos vegetais, é possível alcançar ganhos de massa muscular com eficiência, desde que haja treino, descanso e consistência.
4. Comida vegana é sempre cara
Embora substitutos vegetais industrializados possam ter preços elevados, a base da alimentação vegana tradicional (arroz, feijão, batata, legumes, frutas e grãos) ainda é mais acessível do que carnes, laticínios e ultraprocessados.
Estudo da Universidade de Oxford mostrou que dietas veganas naturais podem reduzir o custo das compras em até um terço, especialmente em países de alta renda.
5. Veganos tentam convencer todo mundo a mudar
Outro mito comum é o da “pregação vegana”. A verdade é que a maioria das pessoas veganas vive normalmente, responde perguntas quando é solicitada e segue sua rotina. Para muitos, veganismo é uma escolha pessoal, não um argumento constante. Assim como qualquer grupo, sempre haverá os mais entusiasmados, mas isso está longe de ser regra.

6. Veganismo é só uma moda passageira
O consumo de vegetais como base alimentar é milenar e presente em várias tradições culturais e religiosas. Hoje, ele ganha cada vez mais respaldo da ciência por seus benefícios à saúde e ao meio ambiente.
Movimentos como o veganismo evoluem, ganham novas tecnologias e ampliam seu impacto. Não é uma tendência efêmera, é um novo paradigma de consumo e consciência.