7 fatores que te colocam em risco maior de câncer de mama
Uma combinação de estilo de vida e fatores de risco genéticos aumenta as chances da doença se desenvolver
Os especialistas ainda não têm certeza de qual é exatamente o gatilho inicial que desencadeia as mutações celulares que causam o câncer de mama. No entanto, eles sabem que vários fatores de risco aumentam as chances.
O câncer de mama ocorre quando as células da mama começam a crescer de forma anormal, dividindo-se incontrolavelmente e formando uma massa que geralmente é detectada como um nódulo duro.
Os fatores de risco podem ser divididos em duas categorias: estilo de vida e genética.
É importante saber que ter um ou mais fatores de risco não significa necessariamente que você irá desenvolver a doença. E, por outro lado, mesmo que você não tenha nenhum dos seguintes fatores de risco, isso não significa que você esteja 100% blindado.
Dito isso, confira os maiores fatores genéticos e de estilo de vida que podem colocá-la em risco de desenvolver câncer de mama.
Fatores de risco para o câncer de mama
Beber álcool
Mesmo algumas bebidas por semana estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama em mulheres.
De acordo com a American Cancer Society, mulheres que bebem dois ou três drinques por dia têm um risco 20% maior de desenvolver câncer de mama em comparação com mulheres que não bebem álcool.
O álcool pode aumentar os níveis de estrogênio no corpo, e pode ser por isso que aumenta o risco.
Estar com sobrepeso ou obesidade
A obesidade é um fator de risco, especialmente entre as mulheres na pós-menopausa.
Antes da menopausa, seus ovários produzem a maior parte do estrogênio.
Após a menopausa, os ovários param de produzir estrogênio, então a maior parte do hormônio vem do tecido adiposo – ter muita gordura pode aumentar os níveis de estrogênio e aumentar o risco de ter câncer de mama.
Além disso, as mulheres com excesso de peso tendem a ter níveis mais elevados de insulina no sangue, que têm sido associados ao câncer da mama.
Não fazer exercícios
A atividade física regular reduz o risco de câncer de mama, especialmente em mulheres após a menopausa.
Embora não esteja claro quanta atividade você precisa, alguns estudos descobriram que mesmo apenas algumas horas por semana de exercício podem ser úteis.
Um estudo publicado no JAMA examinou a presença de câncer da mama em mulheres ativas e menos ativas e descobriu que as mulheres que praticavam atividade física extenuante regular aos 35 anos tinham um risco 14% menor de câncer da mama.
Ter filhos mais tarde na vida
Há um risco ligeiramente aumentado de câncer da mama entre mulheres que nunca tiveram filhos ou que tiveram filhos depois dos 30 anos.
Tomar anticoncepcional
Os hormônios presentes em alguns métodos anticoncepcionais, incluindo anticoncepcionais orais, injeções anticoncepcionais e DIU, podem aumentar o risco de câncer de mama.
Um estudo publicado no New England Journal of Medicine estudou 1,8 milhão de mulheres com idades entre 15 e 49 anos e descobriu um risco 20% maior de desenvolver a doença entre mulheres que usam métodos anticoncepcionais hormonais.
Terapia hormonal após a menopausa
A terapia hormonal com estrogênio e progesterona pode ajudar a aliviar os sintomas da menopausa e ajudar a prevenir a osteoporose, mas também pode aumentar o risco de desenvolver e morrer de câncer de mama em cerca de 75%.
Também pode aumentar a probabilidade de se descobrir o câncer em um estágio mais avançado e aumentar o risco de doenças cardíacas, coágulos sanguíneos e derrames.
De acordo com a American Cancer Society, os riscos podem superar os benefícios da terapia hormonal, portanto, converse com seu médico antes de usá-la.
Ter certos genes herdados
Acredita- se que cerca de 5 a 10% dos casos da doença sejam hereditários, o que significa que são o resultado de defeitos genéticos (chamados mutações) transmitidos pelos pais.
Especificamente, ter uma mutação hereditária do gene BRCA1 ou BRCA2 é a causa mais comum de câncer da mama hereditário.